Senador republicano aponta o comportamento hipócrita de jornal da velha imprensa norte-americana acerca da visita de Bolsonaro aos EUA.
Enquanto a visita do ex-presidente Barack Obama à ditadura comunista de Cuba foi rotulada como “histórica”, a velha imprensa dos Estados Unidos não ficou animada com a visita do presidente democraticamente eleito do Brasil.
Em matéria publicada nesta terça-feira (19), o jornal norte-americano The Washington Post classificou o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, como um “líder nacionalista da extrema direita”, uma pessoa “sem remorsos”.
O senador republicano Marco Rubio ficou indignado com a matéria do jornal, que é considerado pelos jornalistas do Brasil com um bastião da verdade.
“Revelador. Muitos na mídia celebraram o encontro de Obama com o ditador comunista assassino em Cuba. Mas eles usam termos negativos ao cobrir a reunião de Donald Trump com o presidente democraticamente eleito do Brasil”, afirma Rubio em mensagem no Twitter.
Ele está certo em apontar a hipocrisia da velha imprensa norte-americana. Vamos continuar utilizando o Washington Post como exemplo. Abaixo citamos algumas matérias do jornal sobre a visita do ex-presidente Barack Obama ao regime comunista de Cuba.
“Obama inicia visita histórica a Cuba“;“A visita de Obama a Cuba é na verdade um triunfo das revolucionárias políticas de defesa de Castro“;“Obama se dirige à nação cubana: ‘chegou a hora de deixarmos o passado para trás’“;“Como a viagem de Obama a Havana finalmente acabou com a Guerra Fria“.
Em nenhuma das quatro matérias citadas acima é possível encontrar o termo “extrema esquerda”.
Aparentemente, segundo o jornal Washington Post, um presidente eleito de forma democrática por mais de 50 milhões de brasileiros é um extremista, mas o líder de uma ditadura comunista no poder há décadas não pode receber tal rótulo.
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