José Adauto Ribeiro da Cruz — Editor
Não é admissível que o povo critique sem cumprir com suas obrigações. Quais são estas obrigações, dentre muitas outras, como pagar impostos, votar e tanbém fiscalizar o que acontece na prefeitura de Itabuna e na Câmara de Veredaores, coisa que ninguém faz.
Vejam por exemplo, hoje pela manhã, Castro fez sua prestação de contas quadrimestral, mas o povo não se fez presente para acompanhar os trabalhos, nem mesmo a maioria dos vereadores, dignos de serem demitidos pelo povo nas próximas eleições, os faltosos.
Exceção justa e inequívoca, que além de comparecer, foi a única que fez pedidos de esclarecimentos aos consultores contábeis, responsáveis pela apresentação do relatório.
Dizer que o prefeito é ladrão, corrupto, é fácil da boca pra fora, mas exercer um mínimo de fiscalização e acompanhamento, ninguém exerce e isso é ser no mínimo, mal intencionado.
Nós criticamos Castro e fiscalizamos até o limite de nossas possibilidades, mas é triste constatar a ausência do povo na Câmara de Vereadores para fiscalizar e acompanhar.
“A audiência transcorreu dentro da normalidade, mesmo com baixa participação da população...[,] disse o supervisor do Departamento Financeiro e Orçamento, João Xavier Pereira Neto."
E assim a população de Itabuna, descomprometida e alheia ao que acontece nos bastidores econômicos do poder, mais uma vez se faz ausente, dando não só para Castro, mas para qualquer governante, espaço para que faça um governo sabendo que a população não comparece às audiências públicas, quando comparece não nada do que se está falando.
Um exemplo disso é o vereador Cosme Oliveira, protegido do Líder do Governo na Câmara, que mais parece um "papagaio de piranta" falando apenas o que lhe "sopram" os servidores e colegas edis, mas ainda bem que Itabuna conta com a vereadora Wilmacy, sempre interessada em entender como a máquina funciona e como o dinheiro público é aplicado.
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