Acadêmicos estão preocupados que a “Lava Jato da Educação” vire uma caça às bruxas em universidades brasileiras
Embora pregue cautela em relação ao anúncio feito pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a “Lava Jato da Educação”, a comunidade acadêmica do Brasil já admite que há apreensão entre educadores.
O principal temor é de que o governo use as apurações sobre eventuais irregularidades para dar início a uma caça às bruxas nas universidades federais, registra a Folha.
Na manhã da última segunda-feira (4), Bolsonaro deu mais detalhes sobre a operação batizada de Lava Jato da Educação.
O chefe do Executivo afirmou:
“Há algo de muito errado acontecendo: as prioridades a serem ensinadas e os recursos aplicados. Para investigar isso, o Ministério da Educação junto com o Ministério da Justiça, Polícia Federal, Advocacia e Controladoria-Geral da União, criaram a Lava-Jato (sic) da Educação.”
A avaliação dos acadêmicos ouvidos pela Folha é a de que a operação pode selecionar seus alvos, mirando gestores que não são alinhados ao governo Bolsonaro.
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