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Bolsonaro desbanca Trump e assume posto de político mais ativo no Facebook
O presidente Jair Bolsonaro desbancou a liderança de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e assumiu o posto de político mais ativo no Facebook, de acordo com o estudo “World Leaders on Facebook”, da agência de comunicação Burson Cohn & Wolfe.
De acordo com os dados, antecipados pela revista EXAME, nos últimos doze meses o presidente do Brasil registrou mais de 145 milhões de interações em sua página oficial na rede social.
O desempenho de Bolsonaro é quase duas vezes mais intenso do que o presidente americano que, no mesmo período, somou 84 milhões de interações e tem 2,5 vezes mais seguidores do que o líder brasileiro.
Os dados mostram que Bolsonaro tem, em média, mais de 100 mil interações por publicação, enquanto as postagens de Trump atingem 53 mil.
Um dos exemplos citados pelo levantamento foi de uma publicação de Bolsonaro no dia da eleição presidencial do ano passado, em 28 de outubro, quando ele saiu vitorioso nas urnas.
Ao todo, a postagem reúne mais de 545 mil curtidas e 120 mil compartilhamentos.
O desempenho de Bolsonaro nas redes sociais atingiu ainda um outro marco. na lista das 100 publicações com mais interações, 61 foram feitas pela equipe do presidente brasileiro. Outras dez são do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e nove de Trump.
“A estratégia de Bolsonaro é bastante interessante para os dias de hoje porque é uma forma de envolver parte da população que, historicamente, é pouco engajada quando o assunto é política”, explica Eric Messa, coordenador do Núcleo de Inovação em Mídia Digital da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).
Bolsonaro critica declarações de Olavo de Carvalho
Bolsonaro diz que declarações recentes de Olavo de Carvalho “não contribuem” para o governo, segundo porta-voz da Presidência.
O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, leu nesta segunda-feira (22) uma nota de Jair Bolsonaro na qual o presidente afirma que as declarações recentes do filósofo Olavo de Carvalho “não contribuem” para o governo.
No fim de semana, foi publicado na página de Bolsonaro um vídeo no qual Olavo diz, entre outras coisas, que no governo só há “intriga, sacanagem, egoísmo e vaidade”.
O filósofo também crítica militares, integrantes do governo e políticos que se aliaram a Bolsonaro. O vídeo foi apagado posteriormente.
A nota foi lida pelo general Rêgo Barros no Palácio do Planalto. Segue um trecho do documento:
“O professor Olavo de Carvalho teve um papel considerável na exposição das ideias conservadoras que se contrapuseram à mensagem anacrônica cultuada pela esquerda e que tanto mal fez ao nosso país. Entretanto, suas recentes declarações contra integrantes dos poderes da República não contribuem para a unicidade de esforços e consequente atingimento dos objetivos propostos em nosso projeto de governo.”
Segundo o porta-voz, Bolsonaro tem “convicção” de que Olavo de Carvalho “está tentando contribuir com a mudança e com o futuro do Brasil”.
Mais cedo, nesta segunda-feira, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que Olavo deve se limitar à função de “astrólogo”.
Defesa de Lula diz não ter sido avisada, cita PGR e pede que STJ adie julgamento
Condenação pelo caso do tríplex será julgada pela 1ª vez por um tribunal colegiado nesta terça-feira
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvadiz não ter sido avisada previamente sobre o julgamento desta terça-feira (23) de recursoque tenta reverter a condenação no caso do tríplex em Guarujá (SP) e já entrou com pedido de adiamento da sessão marcada para a tarde desta terça no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
No final da tarde desta segunda-feira (22), advogados de Lula estiveram no gabinete do relator do caso no STJ, ministro Felix Fisher, e, segundo os defensores do ex-presidente, obtiveram o relato de que não havia nenhuma informação de que o recurso seria julgado em sessão nesta terça (23).
Souberam sobre o julgamento pela imprensa, dizem. “E sem que haja sequer confirmação no andamento do processo disponibilizado no site do tribunal”, disse Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente.
“Nós da defesa do ex-presidente Lula não fomos intimados da realização do julgamento e tampouco recebemos qualquer informação nas diligências que realizamos ontem [segunda-feira] ao longo do dia no tribunal [STJ]. Houve um comunicado à imprensa no final do dia. Isso não me parece adequado diante da garantia constitucional da ampla defesa e das nossas prerrogativas profissionais”, diz Zanin.
O advogado protocolou no final do dia de segunda-feira uma reclamação na Corte sobre o assunto.
No início deste mês, a Procuradoria-Geral da República deu parecer favorável ao pedido do ex-presidente para que o STJ avisasse a defesa previamente da data do julgamento do recurso contra a condenação do petista.
Essa é a primeira vez que um tribunal superior deverá analisar esse processo de forma colegiada (numa turma composta por cinco ministros). A sessão está marcada para começar às 14h. Até agora, o STJ e o Supremo julgaram e negaram somente pedidos de soltura feitos pelo petista, sem apreciar a condenação em si.
Em novembro, o relator do recurso especial no STJ, ministro Felix Fischer, negou seguimento em decisão monocrática (individual) sob o argumento de que a defesa queria reanalisar provas, o que não cabe ao tribunal. Os advogados de Lula recorreram, e o caso agora será analisado pela Quinta Turma da corte.
A defesa de Lula levou 18 teses jurídicas ao STJ para tentar reverter a condenação do petista no caso. As teses vão em três caminhos: a anulação do processo nas instâncias inferiores, a revisão do tamanho da pena e a prescrição.
Lula está preso em Curitiba desde de 7 de abril de 2018. O petista foi condenado em primeira e segunda instância no caso do tríplex e, em primeira instância no caso do sítio de Atibaia (SP). Caso a soma das duas penas seja mantida em 25 anos, ele, que tem 73 anos, poderia ir para o semiaberto após, no mínimo, quatro anos de prisão.
No caso do tríplex, ele foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro sob a acusação de receber R$ 3,7 milhões de propina da empreiteira OAS em decorrência de contratos da empresa com a Petrobras. O valor, apontou a acusação, se referia à cessão pela OAS do apartamento tríplex ao ex-presidente, a reformas feitas pela construtora nesse imóvel e ao transporte e armazenamento de seu acervo presidencial.
A defesa aposta, primeiramente, na anulação do processo nas instâncias inferiores com base em argumentos como: 1) a falta de imparcialidade do juiz Sergio Moro, que acabou abandonando a magistratura para se tornar ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PSL), 2) a negativa para que se produzisse prova pericial no processo e 3) a falta de atribuição da Justiça Federal para ter julgado o caso, que tinha conexão com crimes eleitorais (o caixa dois do PT).
Os advogados também contestam as acusações e as provas. Quanto ao crime de corrupção, afirmam que não ficou demonstrado um ato de ofício (um ato de Lula como presidente) em troca do apartamento.
Quanto à lavagem de dinheiro, sustentam que não houve uma conduta autônoma que caracterizasse esse crime por meio da tentativa de ocultar o imóvel. Para a defesa, o que foi considerado lavagem, nos termos da acusação, foi um mero desdobramento do crime de corrupção.
Por último, os advogados afirmam que houve prescrição, porque as indicações políticas para diretorias da Petrobras são de 2003 e 2004.
Segundo a sentença original de Moro, de julho de 2017, Lula tinha "um papel relevante no esquema criminoso" da Petrobras, já que cabia a ele indicar os nomes dos diretores da estatal, e os álibis invocados por sua defesa, que argumenta que o apartamento jamais esteve no nome do petista, são "falsos".
O então magistrado disse na sentença que há provas documentais e testemunhais "conclusivas" a respeito da propriedade, que confirmam que o tríplex "foi atribuído ao ex-presidente e sua esposa desde o início".
"Luiz Inácio Lula da Silva foi beneficiado materialmente por débitos da conta geral de propinas, com a atribuição a ele e a sua esposa, sem o pagamento do preço correspondente, de um apartamento tríplex, e com a realização de custosas reformas no apartamento, às expensas do grupo OAS", escreveu Moro.
Carlos Bolsonaro apoia Olavo em embate com Mourão
O imbróglio envolvendo o filósofo autodidata e o general da reserva está tomando grandes proporções
O escritor Olavo de Carvalho respondeu nesta segunda-feira (22) ao comentário do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que afirmou que o filósofo “deveria se limitar à função que desempenha bem, que é a de astrólogo”.
Da fala do general até as 7h desta terça-feira (23), Olavo publicou ao menos 15 mensagens fazendo alguma referência ao caso, chegando a classificar Mourão como um “adolescente totalmente desqualificado”.
Filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, o vereador fluminense Carlos Bolsonaro tem alfinetado o vice-presidente e defendido o escritor.
Carlos afirma que Olavo “é uma gigantesca referência do que vem acontecendo há tempos no Brasil. Desprezar isto só têm três motivos: total desconhecimento, se lixando para os reais problemas do Brasil ou acha que o mundo gira em torno de seu umbigo por motivos que prefiro que reflitam”.
Nesta segunda, Carlos divulgou uma curtida de Mourão em uma publicação da jornalista Rachel Sheherazade, do SBT, que o elogiava e criticava o presidente. “Tirem suas conclusões”, afirmou.
Olavo de Carvalho troca farpas com Mourão: “é um adolescente totalmente desqualificado”
Mourão havia destacado que o jornalista devia se limitar "à astrologia" em vez de falar de política
O conflito aberto entre o escritor Olavo de Carvalho e o vice-presidente Hamilton Mourão tem se intensificado nas redes sociais. Mourão havia destacado que o jornalista devia se limitar “à astrologia” em vez de falar de política. Carvalho rebateu informando que o vice-presidente é um “é um adolescente totalmente desqualificado para qualquer debate intelectual sério”.
“Tentar arranhar a minha reputação me chamando de astrólogo é coisa de moleque analfabeto”, destacou Carvalho. E seguiu: “Alguém deve ter soprado na ‘orêia’ do Mourão aquela história idiota de que eu havia tramado o impeachment dele. Ele acreditou e veio com aquele gracejo ‘bundadéllico’ da astrologia”, finalizou o escritor.
Já na manhã de hoje, Carlos divulgou a imagem de um convite feito ao vice presidente para participação em palestra nos EUA. Mourão compareceu ao evento.
“Já que desta vez não se trata de curtida vamos ver como alguns irão reclamar”, ironizou o vereador do Rio.
Carlos Bolsonaro ataca Mourão e sugere traição: “Se não visse, não acreditaria”
O vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSC) atacou o vice-presidente Hamilton Mourão e sugeriu que ele é desleal ao seu pai, o presidente Jair Bolsonaro.
Carlos reproduziu trecho de um convite para uma palestra com Mourão na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
No texto, o vice é apontado como "voz da razão e moderação" de um governo mergulhado em crise. "Se não visse, não acreditaria que aceitou com tais termos. Este jogo está muito claro", escreveu o vereador no Twitter.
Ele também destacou um comentário crítico a Bolsonaro, feito nas redes sociais pela jornalista Rachel Sheherazade, curtido pelo vice-presidente.
"Tirem suas conclusões", afirmou o filho do presidente.
Na publicação, a jornalista elogia a participação de Mourão no debate na universidade norte-americana.
"O vice mostrou como ele e o presidente são diferentes: um é o vinho, o outro, vinagre".
A curtida, assim como o próprio convite, é um dos pontos que embasam o pedido de impeachment do vice, apresentado pelo deputado Pastor Marco Feliciano (Podemos-SP), vice-líder do governo no Congresso.
Antes dessas duas publicações, Carlos já havia tomado partido contra Mourão em duas oportunidades nessa segunda-feira (22). Em ambos os casos, saiu em defesa do escritor Olavo de Carvalho.
No fim de semana, o vereador e o canal de Bolsonaro no Youtube reproduziram vídeo de Olavo com críticas a militares. Na gravação, Olavo diz que eles só fizeram "cagada" nas últimas décadas e entregaram o Brasil ao "comunismo".
Núcleo militar vê ação de Bolsonaro contra Mourão, e críticas geram desgaste
Vídeo com ataque de Olavo de Carvalho leva vice a ironizar e presidente a criticar guru; generais no Planalto tentam se isolar
A ala do governo Jair Bolsonaro (PSL) ligada às Forças Armadas interpretou a publicação de um vídeo com críticas a militares como um recado do presidente para tentar moderar as movimentações de seu vice, general Hamilton Mourão (PRTB).
O desconforto gerado pelo vídeo reproduzido no final de semana em seu canal oficial no YouTube levou Bolsonaro a criticar nesta segunda-feira (22), pela primeira vez, declarações do escritor Olavo de Carvalho, guru do entorno ideológico do presidente.
O recuo, porém, não alterou a avaliação de militares sobre a tentativa de Bolsonaro de atingir Mourão —segundo oficiais ouvidos pela Folha, ele e seus filhos alimentam uma "paranoia" sobre as intenções do vice-presidente.
Enquanto isso, generais que despacham no Planalto mantêm estratégia para se manterem próximos do presidente e se diferenciarem de Mourão.
O vídeo em que Olavo de Carvalho ataca militares foi publicado no sábado (20) no canal de Bolsonaro e apagado no final da tarde de domingo (21), como antecipou a coluna Painel, da Folha.
Nesta segunda, Mourão assumiu posição de ataque contra Olavo. "Eu acho que ele deve se limitar à função que ele desempenha bem, que é de astrólogo. Ele pode continuar a prever as coisas, que ele é bom nisso", disse, ironizando uma das atividades anteriores.
A retirada do vídeo da internet no domingo e a subsequente postagem de Carlos em tom de lamento, prometendo "uma nova fase na vida" e se queixando de não ser "estrelado", no entanto, foi vista como cortina de fumaça para tentar preservar o papel do presidente no episódio.
Mesmo a reprimenda lida pelo porta-voz não significou uma condenação total de Olavo. Para Bolsonaro, o escritor "teve um papel considerável na exposição das ideias conservadoras que se contrapuseram à mensagem anacrônica cultuada pela esquerda e que tanto mal fez ao país".
Bolsonaro "tem convicção de que o professor, com seu espírito patriótico, está tentando contribuir com a mudança e com o futuro do Brasil", afirmou o porta-voz.
Já Carlos publicou elogios a Olavo e, mais tarde, ainda fez ataque a Mourãoao destacar uma curtida do vice em comentário da jornalista Rachel Sheherazade elogioso a ele e crítico ao restante do governo.
"Tirem suas conclusões", escreveu o filho do presidente, pedindo para as pessoas atentarem "em quem curtiu".
Na avaliação de um importante integrante da ativa das Forças Armadas, o episódio do final de semana foi o mais sério desgaste desde que as rusgas entre a ala ideológica do entorno presidencial tomaram corpo contra os militares.
Já houve disputas pelo comando do Ministério da Educação, o enquadramento de ações do chanceler olavista Ernesto Araújo na crise venezuelana e trocas públicas de farpas entre generais e Olavo.
Os dois filhos de Bolsonaro mais próximos de Olavo, o vereador Carlos e o deputado federal Eduardo, se colocam do lado do escritor radicado nos EUA. Como Olavo elegeu Mourão como seu alvo preferencial no governo, o chamando de golpista e pedindo que prepostos seus no Congresso peçam seu impeachment, a ala militar e o comando das Forças entraram em estado de atenção.
Nas últimas semanas, expoentes militares do governo vieram a público negar haver uma ala fardada no governo. Disseram isso o principal conselheiro de Bolsonaro, general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), e o chefe da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz.
Ao mesmo tempo, ao verem as críticas de olavetes a Mourão se avolumarem, o ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e seu assessor especial Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, ainda são vistos como militares que atuam em sintonia com Bolsonaro.
O general Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo, também é aceito entre aliados de Olavo, apesar de críticas que o guru fez ao militar.
As diferenças entre os generais do primeiro escalão do governo não são vistas como um racha entre os militares, mas como estratégia para se manterem próximos de Bolsonaro, apesar dos seguidos desgastes entre presidente e vice.
Responsável pelas contas do pai nas redes sociais, Carlos fez defesa enfática de Olavo depois das críticas de Mourão.
O escritor é "uma gigantesca referência do que vem acontecendo há tempos no Brasil", postou o filho do presidente. Para Carlos, quem "despreza isso" é movido por três motivos: "total desconhecimento, [está] se lixando para os reais problemas do Brasil ou acha que o mundo gira em torno de seu umbigo por motivos que prefiro que reflitam".
Sua publicação reforçou o incômodo no governo com a influência de Carlos sobre o pai, especialmente nas redes sociais —ele tem aval para gerir as contas do presidente.
Outra evidência do desgaste na relação entre o presidente e o vice foi o pedido de impeachment de Mourão apresentado pelo deputado Pastor Marco Feliciano (Pode-SP).
"Mantenho contato em linha direta com o presidente e sempre lhe informo sobre meus atos", afirmou o deputado, quando questionado se havia consultado Bolsonaro antes de tomar a iniciativa, por enquanto simbólica.
Feliciano diz ter pedido o impeachment "na condição de parlamentar". "A ação deliberada de Mourão é no sentido de enfraquecer a autoridade presidencial. Ele está sendo bem instruído. Se fosse um fato isolado, tudo bem, mas a situação é diária, é só ler os jornais".
A HISTÓRIA SOMBRIA DO OCULTO – PAUL ROLAND
Qual é a evidência real de que entidades malignas podem possuir seres humanos e forçá-los a cometer terríveis assassinatos ou loucuras piores?
Assassinatos de magia negra, cultos sexuais satânicos e possessão demoníaca são práticas diabólicas que dominam as manchetes dos tabloides e reforçam o mito de que o mal e a obsessão doentia com o oculto devem levar a culpa por nossa sociedade cada vez mais violenta.
Mas, seria a verdade ainda mais sombria e perturbadora?
Da magia tribal e do xamanismo, passando pelas obras de W. B. Yeats e Aleister Crowley, aos rituais de magia negra e os niilistas da Nova Era, o que A História Sombria do Oculto indaga é se as “forças satânicas” são simplesmente o surgimento do lado sombrio da natureza humana, ou se temos realmente algo a temer, ou seja, o mal.
“Ninguém pode negar que Paul Roland é um mestre completo neste tema.” – Colin Wilson (O Oculto).
Paul Roland é jornalista e investigador de assuntos ligados ao ocultismo.
Ele é autor de mais de 20 livros publicados, incluindo The Chrysalis Guide to Rock on CD e Crime Scenes. Também é o autor de Os Crimes de Jack, o Estripador e Investigando o Inexplicável – Explorações em Torno de Mistérios.
Ele é um escritor cronista independente, revisor de muitas publicações em seu país há mais de 25 anos e um colaborador constante de The Mail on Sunday, Kerrang, Which CD e Total Film.
Nesta obra, Roland afirma que o Demônio foi uma criação da Igreja em seu estágio inicial e que todos os seus feitos são inteiramente frutos do homem, o que não significa que não haja maldade pelo mundo, pois, embora o Diabo não esteja ao alce da nossa vista, seus discípulos e acólitos estão claramente à nossa volta.
É com suas atividades e crenças diabólicas que este livro se ocupa. O Demônio é também uma personificação do lado sombrio da natureza humana, de nossos instintos, impulsos e desejos mais básicos, que procuramos negar e renegar, projetando-os em um personagem místico criado por nós mesmos”, enfatiza a obra, no entanto,nada obsta da coexistência do personagem místico com o ser maligno causador de tanto mal.
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