“Na Hungria não havia liberdade para trabalhar”, disse Goran Buldioski , um dos funcionários da Open Society Fondations, a fundação do bilionário húngaro-americano George Soros, segundo informações do jornal de negócios alemão Handelsblatt.
O globalista de 88 anos precisou transferir os negócios da sua terra natal por causa do seu algoz Viktor Orban, o primeiro-ministro da Hungria.
Orban declarou Soros um criminoso e a sua fundação ilegal. Mas as medidas não foram unilaterais. O parlamento húngaro, cuja ampla maioria é do partido conservador do primeiro-ministro, aprovou um pacote de leis nomeado “Stop Soros“, que tornou impossível para o magnata manter seus negócios em Budapeste.
O primeiro-ministro da Hungria diz que o objetivo de Soros é abolir as fronteiras das nações e inundar os países com imigrantes muçulmanos.
Em discurso ano passado, o primeiro-ministro Viktor Orbán deixou claro que a #Hungria não aceitará a imposição da agenda globalista:
"O que não toleramos do Império Soviético, também não iremos tolerar do império de Soros"
A transferência de Soros para a Alemanha
De sua sede nova sede na capital Berlim, a equipe de Soros gerencia o orçamento anual de US$ 1 bilhão da fundação, ainda de acordo com o periódico Handelsblatt.
Mas, ao que tudo indica, a vida também não será fácil para o globalista George Soros na Alemanha. Os seus oponentes estão bastante atentos aos seus movimentos.
“As doações para caridade do bilionário são vistas como tentativas de influenciar a opinião pública”, diz Petr Bystron, porta-voz de política externa do partido direitista Alternativa para a Alemanha (AfD).
Para exemplificar seu ponto de vista, Bystron aponta para uma nova ONG alemã de jornalismo, a “Neue Deutsche Medienmacher (NDM)”.
A NDM defende uma mídia com mais “diversidade” e treina jornalistas imigrantes que podem estar em risco de ataques xenófobos.
Esta organização recebeu 88 mil euros da fundação Soros no ano passado e tem o apoio do governo da Alemanha.
Segundo a NDM, a legenda direitista AfD é “um partido radical de direita” com “ideologia étnica”. Bystron acusa o grupo de calúnia e também acusa o governo da chanceler Angela Merkel de patrocinar essa calúnia com dinheiro do contribuinte.
“George Soros vai longe demais com sua ideologia de fronteiras abertas”, completa Petr Bystron. “Todo país precisa de fronteiras”.
O partido de Petr, Alternativa para a Alemanha, é uma força crescente na política do país, enquanto a chanceler Merkel está cada vez mais perto de deixar o poder e complicar a vida de Soros mais uma vez.
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