Seguindo uma linha de raciocínio bem diferente da sua quase vice-presidente da República, Janaína Paschoal, o presidente Jair Bolsonaro endossou a organização das manifestações marcadas para o próximo dia 26, destacando o papel democrático da população em querer ir às ruas.
"Quanto aos atos do dia 26, vejo como uma manifestação espontânea da população, que de forma inédita vem sendo a voz principal para as decisões políticas que o Brasil deve tomar", escreveu o presidente.
Na mesma publicação e de forma coerente, Bolsonaro fez questão de frisar a importância dos poderes da República, afastando qualquer ideia de radicalismo ou rumores de que a intenção dos protestos seria para pedir o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Acredito na harmonia, na sensibilidade e no patriotismo dos integrantes dos três Poderes da República para o momento que atravessa nossa Nação. - Juntos, ao lado do povo e de Deus alcançaremos nossos objetivos!", conclui Bolsonaro.
Chama atenção o contraste de visões, ao menos sobre este assunto, entre Jair Bolsonaro e a deputada Janaína Paschoal. Enquanto a advogada critica duramente a organização dos manifestantes e até o presidente, insinuando que ele estaria "promovendo o caos", Bolsonaro apoia a causa em função do que ela representa no âmbito político: pressão sobre o Congresso para a aprovação das reformas.
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