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Bolsonaro foi aconselhado pelos militares a ficar de fora do conflito Iran x EUA


Jair Bolsonaro está sendo aconselhado pelos chefes militares a ficar de fora do conflito entre Donald Trump e o governo do Irã, informa o UOL

Na noite desta quinta-feira (03), o presidente dos EUA autorizou um bombardeamento que matou o general iraniano, Qassem Soleimani, um dos homens mais poderosos do país.


“A orientação é para não comentar antes de avaliar a situação por meio do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e do Itamaraty a situação. O melhor é não se pronunciar”, disse um desses militares, ao site.

Porém, os militares não acreditam que Bolsonaro deixará de se manifestar e acham que ele acabará demonstrando solidariedade a Trump de alguma forma.

A deputada Talita Oliveira quer a opinião dos seus aliados e eleitores sobre esta questão


Quero saber a opinião de vocês! Desde a morte do terrorista Qasem Soleimani, a tensão cresceu entre Irã e Estados Unidos. Na sua opinião, como o Brasil deve se posicionar diante desse conflito?


Seis mísseis atingiram a maior instalação construída pelos americanos no Iraque, a base de Al-Asad. EUA e Iraque informam que não houve vítimas. Base de Erbil também foi atacada


Bases americanas americanas em volta do Irã

Nesta quarta-feira (8), a crise entre os Estados Unidos e o Irã fez o planeta oscilar entre momentos de alta tensão e de alívio - como em uma montanha russa. Nessa sucessão de ações e de declarações, o fato mais recente não estimula otimismo nenhum. Há questão de três horas, foguetes foram lançados contra a área onde fica a embaixada dos Estados Unidos na capital do Iraque. Para acompanhar todas as mudanças de humor e de expectativas na comunidade internacional, essa edição começa com acontecimentos que puseram o mundo todo em suspense 25 horas atrás.


Eram 19h30 em Brasília - madrugada no Oriente Médio - quando mísseis lançados pelo Irã cruzaram o céu do Iraque. Os alvos: duas bases aéreas usadas em conjunto por militares americanos e iraquianos. Seis mísseis atingiram a maior instalação construída pelos americanos em solo iraquiano.


A base de Al-Asad tem uma localização estratégica, a meio caminho da capital Bagdá e da fronteira com a Síria, onde militares da coalizão combatem o grupo terrorista Estado Islâmico. O presidente Donald Trump e o vice, Mike Pence, já visitaram Al-Asad.


No domingo (5), Trump chegou a dizer que cobraria dos iraquianos o dinheiro gasto para construir a base caso os militares americanos tivessem que deixar o Iraque.

Imagens de satélite mostram o antes e o depois dos ataques a Al-Asad. Hangares que abrigavam aviões e equipamentos militares ficaram destruídos.


A base de Erbil, que fica no norte do Iraque, também foi bombardeada. Foi de lá que, em outubro de 2019, partiram os helicópteros que participaram da operação que matou o chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr Al-Baghdadi.


Depois do ataque às bases militares, a agência de notícias iraniana Fars chegou a afirmar que 80 militares americanos tinham morrido e que 200 estavam feridos. Mas, os Estados Unidos e o Iraque afirmaram que não houve vítimas.


O primeiro-ministro iraquiano, Abdel Abdul Mahdi, afirmou que os iranianos avisaram que atacariam pouco antes dos primeiros disparos. Mas os alvos específicos não foram revelados. Mahdi declarou também que, ao mesmo tempo, recebeu dos americanos a informação de que as duas bases estavam sob ataque.


Nas ruas de Teerã, iranianos comemoraram a reação à morte de Qassem Soleimani. O general foi assassinado na semana passada, em um ataque americano, no Iraque.


O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que os ataques foram “um tapa na cara dos Estados Unidos” e voltou a exigir que as tropas americanas deixem a região.


O ministro das Relações Exteriores, Javad Zarif, disse que o Irã não quer aumentar a tensão nem começar uma guerra contra os Estados Unidos, mas que tem o direito de se defender.


Javad Zarif evocou o artigo 51 da Carta das Nações Unidas para justificar os ataques contra os alvos americanos. O artigo garante a qualquer país integrante da ONU o direito à legítima defesa.


Na quinta-feira (9), o Conselho de Segurança se reúne e vai discutir a crise entre Estados Unidos e Irã.

 

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