Após conceder uma entrevista coletiva junto ao presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, deu uma nova entrevista nesta terça-feira (19) a jornalistas brasileiros.
Ele comentou o encontro que teve com Trump e voltou a falar sobre o apoio para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
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– Acredito que o Brasil selou um momento de grandes coisas para nossa pátria (…)
A OCDE já é um desejo de algum tempo da classe empresarial e produtiva brasileira. Então ele [Trump] diz que estão prontos a nos apoiar – ressaltou.
O presidente do Brasil disse também que discutiu a crise na Venezuela com Trump e que seu filho, Eduardo Bolsonaro, esteve presente na reunião após um pedido do próprio presidente dos EUA.
– Nós conversamos sobre essa questão, eu, ele [Trump], dois intérpretes e, a convite dele, meu filho Eduardo Bolsonaro.
Nós conversamos com mais profundidade essa questão da Venezuela. A certeza é que nós queremos resolver essa situação porque o Brasil está sendo prejudicado e não nos interessa que o país se perpetue nessa situação – apontou.
Ao ser indagado sobre um possível apoio brasileiro a uma intervenção militar na Venezuela, Bolsonaro deixou claro que a diplomacia vem em primeiro lugar.
– Diplomacia em primeiro lugar, até as últimas consequências. Trump repetiu que todas as hipóteses estão na mesa.
O que ele conversou comigo reservadamente, me desculpem, mas eu não poderia conversar com vocês – afirmou.
Ele também falou sobre a viagem que irá fazer à China no segundo semestre deste ano.
– A China é o nosso principal parceiro. Todos sabem que no segundo semestre farei uma visita ao país.
Vou me preparar muito para essa questão, já que a China é importante para nós.
Mas o Brasil deixa de fazer comércio com o mundo todo levando-se em contra o viés ideológico. É o novo Brasil que se apresenta para o mundo – disse.
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