Após quase duas décadas de negociações, Brasil e Estados Unidos fecharam um acordo sobre salvaguardas tecnológicas que permitem uso comercial de base no Maranhão
Na semana passada, Brasil e Estados Unidos concluíram as negociações do novo Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), que permite o uso comercial da base de Alcântara, no Maranhão.
Nos anos 2000, as negociações com os EUA não prosperaram, mas desde 2018 os debates deslancharam.
O embaixador do Brasil nos EUA, Sérgio Amaral, disse que o texto do acordo passou por inúmeras mudanças. Segundo o Estadão, ele acrescentou:
“Essa negociação encerra quase 20 anos em que estamos tentando lançar da base de Alcântara mísseis de maior capacidade, de maior porte e que podem ser utilizados no uso comercial sobretudo de lançamento de satélite.”
Segundo ele, a “ingerência americana no Brasil” foi reduzida e as críticas levantadas em 2000 pelo Congresso devidamente solucionadas.
O embaixador afirma que a parceria deixa o Brasil mais forte no debate sobre a cooperação espacial e colabora com a pretensão de lançar projéteis de maior porte, que podem ser utilizados, inclusive, no uso comercial de lançamento de satélites.
É provável que os governos brasileiro e americano assinem o acordo no próximo dia 19, quando Jair Bolsonarose encontrará com Donald Trump, em Washington.
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