Morto pela polícia baiana, miliciano tinha certeza de que poderia sofrer 'queima de arquivo'. Apontado como chefe do Escritório do Crime e com suspeita no envolvimento da morte da vereadora Marielle Franco, Adriano da Nóbrega morreu em uma operação policial na manhã deste domingo (9) em Esplanada, no agreste baiano.
Morto na manhã deste domingo (9) pela polícia da Bahia, o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como Capitão Adriano, estava convencido de que queriam matá-lo, não prendê-lo.
Nos últimos, tanto ele quanto sua esposa relataram que tinham certeza de que havia um plano de “queima de arquivo” em curso contra o ex-policial militar.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), o ex-policial carioca estava escondido na cidade e passou a ser monitorado por equipes da Superintendência de Inteligência (SI).
A SSP-BA havia sido informada que o acusado teria buscado esconderijo na Bahia. Adriano da Nóbrega foi localizado em um imóvel, na zona rural da cidade.
Ainda segundo a SSP-BA, ele teria resistido à prisão, atirando contra os policiais. Ferido, o acusado chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Com o foragido foi encontrada uma pistola austríaca calibre 9mm.
"Procuramos sempre apoiar as polícias dos outros estados e, desta vez, priorizamos o caso por ser de relevância nacional.
Buscamos efetuar a prisão, mas o procurado preferiu reagir atirando", disse o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa.
|Segundo o jornal Correio o ex-capitão do Bope nunca havia falado diretamente com seu |advogado, Paulo Emilio Catta Preta, até a quarta-feira passada. Foi quando, preocupado |com os últimos movimentos da polícia, ligou para ele e relatou que tinha “certeza” de que |queriam matá-lo para “queimar arquivo”. A viúva do miliciano também fez o mesmo relato.
Adriano estava, quando foi morto, na zona rural de Esplanada, município baiano. Equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Bahia, da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte e da Superintendência de Inteligência (SI) da Secretaria da Segurança Pública encontraram o foragido.
Realizaram a queima de arquivo num estado governado pelo PT, agora ficou impossível desvendar se há mais que suspeitas, indícios e evidências do envolvimento de um dos filhos do presidente Bolsonaro no crime que chocou o Brasil.
Publicidade
Comments