Partido Comunista da China (PCC) desconfia de qualquer organização rival suscetível de ameaçar sua autoridade
Uma autoridade da China acusou as “forças ocidentais” de utilizar o cristianismo para provocar instabilidade no país e, inclusive, “derrubar” o regime comunista.
Xu Xiaohng, presidente do Movimento Patriótico Protestante, afirmou:
“As forças ocidentais antichinesas tentam perturbar a estabilidade social de nosso país e, inclusive, derrubar o poder político por meio do cristianismo.”
Para evitar qualquer influência estrangeira, a China estipulou cinco organismos estatais aos quais devem ser filiados obrigatoriamente as religiões reconhecidas no País:
Budismo;Catolicismo;Islamismo;Protestantismo;Taoismo.
Segundo a agência AFP, o chinês Xu acrescentou:
“Seguir na via de ‘chinificação’ do protestantismo é a ardente esperança do Partido e do governo. É uma decisão inevitável para o desenvolvimento saudável da igreja chinesa. É necessário eliminar sem cessar a marca da ‘religião estrangeira’ associada ao cristianismo chinês.”
Na semana passada, em Hong Kong, o embaixador dos Estados Unidos para a liberdade religiosa, Sam Brownback, acusou a China de desenvolver uma “guerra religiosa (…) que não pode vencer”.
O regime comunista chinês reagiu com um pedido para que Washington “pare de utilizar a religião para interferir nos assuntos internos da China”.
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