As medidas de Macron parecem, contudo, não ser suficientes para pôr fim à crise que começou há mais de três semanas.
As concessões anunciadas pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e seu mea-culpa feita na televisão na segunda-feira (10) não convenceram o movimento dos “coletes amarelos”, que promete voltar a se manifestar no próximo sábado.
Na quarta semana de protestos deste movimento sem precedentes, os “coletes amarelos” – em menor número – mantinham suas operações de bloqueio e manifestações nas estradas e ruas da França.
Na manhã desta terça-feira (11), pouco mais de 1.900 manifestantes e 40 operações de bloqueio foram registrados, segundo fonte policial questionada pela “AFP“.
O primeiro-ministro, Édouard Philippe, defendeu nesta terça na Assembleia nacional as medidas anunciadas na véspera pelo presidente, classificando-as como “maciças”.
Entre outras medidas, Macron anunciou um aumento de 100 euros do salário mínimo, a anulação de um novo imposto para os aposentados com baixas pensões e a isenção de impostos e contribuições sociais sobre as horas extras.
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