Com informações do site O Tabuleiro
De início, parecia não haver jeito, mas o super secretário de Transporte e Trânsito, Carlos Freitas (foto), homem forte no governo ilheense, deu um jeito.
Entrevistado no programa O Tabuleiro, do radialista Vila Nova, na Conquista FM, Freitas tentou explicar a detenção, no último sábado (10), do diretor de Trânsito de sua secretaria, Jorge Farias.
Ele foi detido e conduzido ao complexo policial pela Polícia Militar, porque circulava na cidade com o carro sem placas.
Carlos Freitas - Foto/Reprodução
Carlos Freitas denuncia ’máfia do guincho’ e corrupção de policiais itabunenses – em Ilhéus
Carlos Freitas contou a Vila Nova que a abordagem da polícia foi feita de maneira prepotente (?). Ele disse que tentou, de forma pacífica, explicar que seu protegido estava com a placa do veículo e só faltava colocá-la no lugar – algo que o próprio Farias poderia fazer. Mesmo assim os policiais foram "arrogantes", e chamaram o guincho sem dar ouvidos à autoridade ilheense.
Segundo o secretário, enquanto tentava explicar como o procedimento deveria ser feito, policiais o tratavam "como um cachorro, viravam as costas sem dar a devida atenção".
A confusão só foi acabar na delegacia onde, depois de muita conversa, a chave do veículo foi devolvida a Farias.
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Carlos Freitas ainda revelou que há denúncias – não disse onde – que acusam policiais do 15° Batalhão de Polícia Militar, de Itabuna, de, nos fins de semana, fazerem blitze ilegais em Ilhéus.
O objetivo seria receber propina das empresas de guincho, que pagariam uma média de R$ 40,00 aos PMs por veículo guinchado.
Ou seja: segundo o secretário, Itabuna exportou para a vizinha e irmã Ilhéus a sua famosa "Máfia do Guincho de Itabuna", uma marca registrada por aqui desde anos recuados – teve reinício lá por 2005.
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