Assis Chateaubriand notabilizou-se como empresário do jornalismo.
Era dono da rede de televisão Tupi, da rede de rádio Tupi e dos jornais associados no Rio, Brasília, Minas e Recife. E da revista o Cruzeiro.
Jamais outra revista alcançou a tiragem de O Cruzeiro, perto de 1 milhão de exemplares semanais. Numa época em que a população do país era um quinto da população atual.
A TV Tupi era a Globo de hoje.
Chateaubriand fundou o Masp, um dos mais importantes museus da América Latina
Quando adoeceu, o império desmoronou.
Sensível às artes, não foi uma referência ética.
Diz a lenda que Chateaubriand orientava os seus repórteres a fazerem reportagens diferentes sobre o mesmo assunto: uma contra, outra a favor.
Submetia ambas a empresários a quem o assunto dizia respeito.
‘Você decide qual será impressa’, consta que dizia ao interessado.
Com isso, fez fortuna e escola.
Pouca coisa mudou hoje. A diferença é que o dono do sistema de comunicação não mais procura o empresário.
O volume de dinheiro é tão alarmante que o empresário toma a iniciativa de um ‘entendimento’.
Com o governo, então! ‘Tabela cheia’.
Faz tempo, o governo é o grande cliente.
O Grupo Globo, que seria o ‘sistema Chateaubriand’, tem uma capacidade de pressionar o governo de tal monta que se dá ao luxo de liberar a TV aberta para ser ‘imparcial’, enquanto o jornal O Globo, a CBN, a Globonews e a Epoca usam de todos os expedientes para ‘comover’ aquele ou aqueles que peitam a organização criada por Roberto Marinho.
A CBN é tão ostensiva …
Embora Lula e sua organização criminosa tenham sido desmontados pela Lava Jato, a CBN atira através de seus ‘analistas’ contra os adversários dos criminosos presos. Na CBN, o bandido é o mocinho.
E a Globonews? Quanta isenção!
A própria emissora desmoralizou Miriam Leitão ao obrigá-la a repetir o que recebia pelo ‘ponto’. Uma resposta a Bolsonaro.
Vexame monumental.
Leitão continua no batente. Constrangida, descarrega no ‘inimigo’ todos os recalques. De ontem e de hoje.
É a imprensa ‘secos e molhados’.
Aliás, J.R. Guzzo descreve com a competência habitual, na Veja desta semana, o papel ridículo que a mídia tradicional expõe, desde que a organização criminosa de Luiz Inácio Lula da Silva levou uma sova de mais de 10 milhões de votos na eleição de outubro.
Não há a menor dúvida de que o fim da bandalheira sob Lula pôs em pânico os grandes meios de comunicação. Não foram apenas políticos, empresários-empreiteiros-banqueiros e gestores públicos que se locupletaram.
Resta saber se Bolsonaro terá o mesmo poder de Trump, que encara de peito aberto o furor da imprensa dos Estados Unidos e do resto do planeta.
Lá, Trump vai ganhando a parada. A economia vai de vento em popa.
Bolsonaro terá bala na agulha para encarar uma campanha medonha da mídia, que joga todo o seu belicismo sobre um governo que sequer assumiu?
Em tempo: Bolsonaro faria um bem enorme ao bolso do povo se cortasse indiscriminadamente gastos com publicidade. Bancaria apenas a parte legal. Balanço, nota oficial… Nada além disso.
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