top of page

CRIMES POLICIAIS: Irmão de petista morto discorda de conclusão da Polícia: "Foi um crime político"


Presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann participou do velório do tesoureiro do partido em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, morto durante festa de aniversário.

O irmão do tesoureiro do PT morto em Foz do Iguaçu (PR) não concordou com a conclusão do inquérito da Polícia Civil do Paraná (PC-PR) nesta sexta-feira (15), que não caracterizou o crime como político.


Marcelo Arruda comemorava o aniversário de 50 anos com decoração temática do PT no último dia 9 de julho quando o bolsonarista Jorge Guaranho invadiu a festa armado e fez disparos que atingiram o petista. Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e causar perigo comum.


Luiz Donizete Arruda defende a motivação como sendo política porque o criminoso viu que se tratava de uma festa de esquerda, que tinha a imagem do ex-presidente Lula.


Em entrevista à TV Globo no Paraná, o irmão de Marcelo Arruda também fez alusão à versão da defesa de Jorge Guaranho, que defende que a discussão teve início quando o policial apoiador do presidente Bolsonaro (PL) fazia uma ronda no clube onde o crime aconteceu, no final da noite do dia 9.


Ele explica que se fosse uma ronda, o bolsonarista deveria averiguar se estava tudo tranquilo e estando, deveria se retirar do local, sem discussão ou briga. Mas quando Guaranho se deparou com a festa com temática de esquerda, ele foi tirar satisfação.


Encontro com Bolsonaro


Na terça-feira (12) Donizete participou de uma chamada de vídeo com o presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele disse que só irá para Brasília se encontrar com o presidente se ele fizer um manifesto condenando a atitude de Jorge Guaranho e explicitando que Marcelo foi vítima.


O Ministério Público do Paraná (MP-PR) deve oferecer denúncia contra Guaranho em até cinco dias. O policial penal segue internado no hospital, sem previsão de alta.


Conclusão do Inquérito


Entra governo e sai governo de esquerda, de direita, não adianta, a polícia continua a prestar seu papel de "jagunço", de servir a quem está no poder, em vez de servir a Lei. O resultado que a delegada substituída pelo Governador Ratinho Júnior, aliado de Bolsonaro que falou mal de Lula nas redes sociais, é o mesmo que seria apresentado pela delegada bolsonarista confessa, tirando de Bolsonaro a responsabilidade filosófica que inspirou o autor do crime político, como o Brasil todo tem certeza que foi.


 

Kommentare


 73 99164-9907

bottom of page