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CRIMES POLICIAIS: PMs da Rota encobriram câmeras corporais para executar suspeito; diz Justiça


PMs da Rota encobriram câmeras, segundo a Justiça - Foto: Getty Images

Policiais militares da Rota encobriram as câmeras corporais utilizadas por eles para esconder a execução de um suspeito na semana passada. Foi o que constatou a Justiça Militar.


Apesar de admitir o ocorrido, a Justiça concedeu habeas corpus aos três suspeitos na última quarta-feira (20) e revogou a prisão preventiva dos agentes.

  • PMs encobriram câmeras durante uma ocorrência policial na região de Barueri, semana passada

  • A ação terminou com a morte de um dos suspeitos

  • Os três policiais envolvidos tiveram habeas corpus concedido pela Justiça

O episódio aconteceu no último dia 12, quando equipes da Polícia Militar de Barueri, Cajamar e Osasco, na Grande São Paulo, deram início à perseguição de uma quadrilha, acusada de sequestrar uma pessoa na região.


Os criminosos fugiram pela Rodovia Anhanguera, abandonaram o automóvel em que estavam e seguiram com a fuga a pé, por uma zona de mata.


Uma equipe do 1º Batalhão de Choque da Rota auxiliou na ocorrência e participou da perseguição. A versão da polícia foi de que, em meio à fuga, teve início um tiroteio que terminou com um dos suspeitos baleado.


O rapaz chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado a um pronto-socorro da região, mas não resistiu. Um comparsa foi preso, enquanto o terceiro integrante da quadrilha conseguiu escapar.


Investigação da Corregedoria da PM


A Corregedoria da PM, porém, deu início a uma investigação para apurar a morte e concluiu que os policiais encobriram as câmeras no momento dos tiros.


Segundo o inquérito, os agentes "praticaram fraude processual ao obstruírem os registros das câmeras operacionais padrão que utilizavam posicionando os seus fuzis na frente da COP, colocando as mãos na sua frente e ao se posicionarem de forma contrária à da vítima para que não fossem registradas as imagens da execução".


Vale lembrar que as câmeras estão sendo utilizadas desde junho de 2021 como método para tentar diminuir letalidade policial. Elas gravam tudo de forma automática e ininterrupta.


 

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