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Dayane Pimentel centraliza PSL e recebe críticas de correligionários


Presidente do PSL na Bahia, a deputada federal Dayane Pimentel tem colecionado críticas de correligionários

O fogo amigo está reinando dentro do PSL desde o resultado das eleições de 2018. Fontes da mídia dão conta de que a legenda baiana está dividida diante da gestão da atual presidente, Dayane Pimentel.


São diversos relatos dando conta de que o partido está dividido e que as bases estão insatisfeitas com o comando da deputada federal. "O PSL virou um feudo de Dayane Pimentel", classificou uma fonte, em condição de anonimato.


As decisões que Dayane tomou durante a campanha e especialmente depois de eleita não têm agradado muitos setores do PSL. A informação que circula é que a parlamentar anda fazendo costuras políticas pessoais, sem consultar a agremiação e ferindo os princípios da meritocracia.


"Durante a campanha ela agiu de uma maneira indiferente e pouco leal com uma série de candidatos, que estão acionando-a na Justiça", revela outra fonte ligada a sigla.


"Houve uma decisão pessoal dela de cortar vários candidatos. E não foi apenas pela ausência de mulheres. Imagine, ela que era presidente do PSL Mulher, não conseguiu atrair mulheres para o próprio partido".

O racha ficou ainda mais evidente quando os deputados estaduais Capitão Alden e Talita Oliveira foram para a imprensa criticar a falta de atenção que têm recebido da presidente do partido.


Procurado pela Tribuna, Alden se posiciona: "Nós não temos nenhuma relação de inimizade, muito pelo contrário, embora tivemos alguns problemas no início da campanha - o que é natural.

Existem divergências de opiniões e pensamentos, mas sempre houve respeito um pelo outro. Agora após o resultado das eleições, nós não tivemos mais contato pessoal. Nem comigo e nem com a deputada Talita", afirma.


O parlamentar alega que Dayane tem adotado uma postura mais isolada da legenda, justificando que as atribuições do cargo a impedem de encontrar os correligionários. "Nós nunca fomos consultados para nada.

Em nenhum momento nós participamos do processo decisório partidário, no que tange as alianças, os acordos, diretórios... Nada. Desde o primeiro momento ficamos aguardando posição, como estou aguardando até hoje. Tive que mandar um ofício para uma parlamentar da própria base e agendar um encontro", desabafa.


Procurada, Dayane não atendeu as insistentes ligações da Tribuna. Em entrevistas recentes, ela deu declarações afirmando que "colocou" Talita na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa após uma suposta articulação dela e do vice-presidente, Antônio Vasconcelos. A versão, no entanto, é contestada pelo próprio líder de oposição da Alba, Targino Machado (DEM).

"Dayane tem assento na Assembleia? Não, né? Ela não está conseguindo fazer Mesa Diretora na Câmara com a articulação dela, vai fazer na Assembleia? Me causou espanto ouvir isso hoje.


A deputada Talita foi eleita pelo bloco e teve o nome indicado para concorrer à Mesa por mim, numa negociação das duas bancadas. Não houve indicação de nenhum deputado e nem mesmo daqueles que têm prestígio na Assembleia", detonou Targino, chamando ainda Dayane de "deputada neófita que ninguém conhece na Assembleia".


PROXIMIDADE COM BOLSONARO 


Dayane se elegeu sob a plataforma de que é a representante de Bolsonaro na Bahia. Para comprovar a tese, a deputada compartilha diversas fotos ao lado da família Bolsonaro nas redes sociais. Entretanto, segundo a fonte do PSL, a relação próxima não garante a Dayane poder junto ao Palácio do Planalto. "Se ela fosse o que aparenta ser, todos os cargos de deputados federais que eram de direita estariam na mão dela. E não se vê isso.


O que se vê é que outros políticos, que não necessariamente são de direita, estão tendo acesso aos cargos da direita na Bahia", afirma a fonte do partido.


MAIS FOGO AMIGO


Dayane também não é bem aceitas entre outros apoiadores de Bolsonaro na Bahia. Prova disso são os ataques frequentes do Movimento Brasil Livre - Bahia (MBL) contra ela nas redes sociais.


O grupo, que organizou grandes manifestações durante a campanha do presidente em Salvador, fez diversas postagens criticando a atuação da parlamentar. Procurado, o coordenador local Siqueira Costa Jr. explica: "A professora Dayane deixou de ser candidata e virou deputada.


Ela deve satisfações à sociedade em relação ao mandato dela, já que é funcionária pública. Nós começamos a ver que existem alianças do PSL com partidos que não condizem com a ideologia do partido do presidente. Ela tem a mania de acusar os meios de fake news contra ela, mas não é bem assim", alfineta.


 


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