Uma confusão generalizada interrompeu a reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados para leitura do relatório sobre a reforma da Previdência.
A sessão ficou suspensa por cerca de 15 minutos. Ocorreu gritaria, e parlamentares quase partiram para as vias de fato quando um deputado acusou um colega de estar armado no local.
A confusão começou após o presidente da comissão, Felipe Francischini (PSLPR), não acatar questionamentos das deputadas Erika Kokay (PT-DF), Maria do Rosário (PT-RS) e Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Elas deixaram seus lugares e se dirigiram à mesa diretora da CCJ, impedindo que a sessão continuasse. O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), também saiu do seu lugar e se postou ao lado das deputadas, marcando posição.
Em seguida, o deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE) afirmou que Waldir estava armado.
Birmarck repetiu a acusação diversas vezes no microfone. O líder governista tinha um coldre, mas negou estar armado. Policiais costumam usar esse acessório para guardar as armas na cintura. Houve empurra-empurra, e o presidente da Comissão decidiu suspender a sessão. A discussão foi retomada após cerca de 15 minutos.
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