Embora Itabuna tenha atingido a marca de 93,15% da população adulta imunizada com a 1ª dose da vacina contra o Covid-19, o momento tem sido de preocupação para a Secretaria Municipal de Saúde.
O motivo: essas pessoas não estão completando o esquema vacinal com a segunda e terceira dose de reforço.
“A população adulta está com um déficit muito grande. O atraso dessas pessoas tem ultrapassado 90 dias”, informa a Camila Brito, coordenadora da Rede de Frio, do Departamento de Vigilância em Saúde. Itabuna tem uma população adulta estimada em 163.208 pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Desse total, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 152.029 pessoas haviam sido imunizadas com a 1ª dose da vacina contra o Covid-19, até o dia 25 de fevereiro, o que representa 93,15% do público-alvo. Quando se fala na 2ª dose, apenas 128.984 pessoas haviam sido imunizadas, o que corresponde a 79% da população adulta.
Em relação à terceira dose, ainda segundo dados da Rede de Frio, apenas 43.531 adultos haviam sido vacinados até 25 de fevereiro, o que representa 26,6% do público-alvo em questão.
“A vacinação é a principal estratégia para frear a doença, evitando não só os casos graves, mas também as mortes. É preciso que as pessoas que estão em falta com a dose de reforço se conscientizem da importância da conclusão do esquema vacinal”, reforçou a enfermeira Camila Brito.
Ainda segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, a situação também não está confortável quando se pensa nos adolescentes, com idade entre 12 e 17 anos, e no público infantil com idade vacinal de 5 a 11 anos.
A população de adolescentes no município é de 20.954 pessoas, segundo o IBGE. Desse total, apenas 12.857 adolescentes (61,35%) foram vacinados com a 1ª dose, e 8.332 mil (39,7%) com a segunda dose.
Já em relação ao público infantil, que segundo o IBGE são 18.991 crianças na cidade, apenas 4.727 haviam sido imunizadas, o que corresponde a 24,8% deste público-alvo.
“Infelizmente até o momento a cobertura vacinal nas crianças está gritante, não conseguimos atingir 25%”, lamentou a coordenadora da Rede de Frio, a enfermeira Camila Brito que pede a colaboração de pais e tutores para que os números da vacinação desse público sejam ampliados.
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