O governo do Egito teme que as cenas de milhares de pessoas vestindo coletes amarelos protestando contra o presidente da França possam estimular atos no país do Oriente Médio.
As autoridades do Egito restringiram a venda de coletes amarelos no país.
O governo teme que opositores possam se inspirar no movimento que tem levado milhares às ruas na França e fazer grandes manifestações no aniversário de sete anos da Primavera Árabe, em janeiro.
O governo instruiu os vendedores de equipamentos de proteção a não oferecer os coletes amarelos para compradores que entrarem na loja e restringir o comércio da peça para companhias que tenham permissão da polícia para a compra.
As instruções foram passadas por agentes da polícia em uma reunião com importadores de produtos de segurança para a indústria e vendedores, no Cairo, nesta semana.
Os comerciantes foram alertados que quem violar as regras será punido, disseram as autoridades egípcias, sem dar mais detalhes.
A agência “Associated Press” procurou seis lojas em uma região do Cairo que concentra este tipo de comércio, e todas disseram não vender mais a peça.
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