O colapso social, político e financeiro da Venezuela reabriu o debate sobre a capacidade real de o país de Nicolás Maduro cumprir as dívidas que tem com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Hoje, o saldo devedor da Venezuela com o BNDES é de cerca de R$ 2,6 bilhões. Desta quantia, R$ 472 milhões correspondem a parcelas que já estão em atraso.
O risco de calote é reconhecido pelo BNDES. O banco pode recorrer, em caso de prejuízo comprovado, ao Fundo de Garantia à Exportação (FGE), gerenciado pelo Ministério da Fazenda e que funciona como um seguro, informa a Gazeta do Povo.
O débito venezuelano com o Brasil corresponde a quatro projetos:
Linha no metrô de Caracas;Linha no metrô de Los Teques;Construção de uma usina siderúrgica;Construção de um estaleiro.
As dua primeiras obras estão a cargo da Odebrecht, e as restantes, da Andrade Gutierrez – ambas as empresas estão envolvidas na operação Lava Jato.
Todos os empréstimos foram efetuados pelo BNDES quando o Brasil estava sob o comando do PT: a operação da siderúrgica foi fechada durante a gestão de Lula da Silva, e as demais, durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff.
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