Poucos movimentos são tão autoritários, arrogantes, mentirosos e estúpidos quanto o dito movimento feminista.
Caso julguem que este mero jornalista está a mentir ou pegou pesado nos adjetivos em relação à coisa, saiam do mundo das abstrações e mergulhem no mundo real.
Os exemplos de como a mentalidade revolucionária quer monopolizar as virtudes e é violenta com que as contesta é a prova irrefutável de que estou certo.
A deputada estadual de Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo, realizou uma palestra na última sexta-feira pelo Instituto Cultural Chapada do Corisco intitulada ‘’Feminismo: subversão e perversão’’.
Tal evento foi realizado em Teresina, e a reação da mídia e do establishment cultural piauiense mostra o quanto o feminismo dopou mentes e corações, blindando-os da realidade.
Campagnolo foi alvo de inúmeras ofensas, calúnias e difamações não só pela militância, mas por jornalistas e uma professora conhecida de Teresina.
A autocongratulação das feministas como representantes únicas das mulheres elimina qualquer crítica e contestação, sempre tachadas de ‘’machistas’’.
Machismo, aliás, virou um xingamento, um adesivo indesejado colado na testa daqueles que têm a audácia de criticar criaturinhas angelicais como as feministas.
O assassinato de reputações não foi só tentado com Campagnolo, mas com os patrocinadores também: um protesto foi realizado na porta de uma loja da varejista Pintos, que seria uma das patrocinadoras do evento.
Nas redes sociais, pediram boicote à empresa e começaram uma série de ofensas do mesmo tipo.
Interessante notar o quanto o feminismo arroga para si características que nunca foram caras a ele. Margareth Sanger, ícone feminista e tida por muitos como uma santa, era profundamente racista e defensora declarada da eugenia.
Em seu livro ‘’O eixo da civilização’’, ela defende o controle da natalidade para remoção dos ‘’inaptos’’.
É significativo o fato desse livro ter um prefácio de H. G. Wells, membro da sociedade fabiana que escreveu ‘’A conspiração aberta’’, livro no qual as ideias de governo global e dominação mundial são expostas sem o menor pudor.
Ouse dizer tais obviedades temíveis para qualquer feminista e logo você irá ver como uma mentalidade revolucionária reage para tentar manter a certeza definidora de sua vida. Imagine então que uma mulher faça isso e muito bem.
O ódio que sentem por Campagnolo é a coisa mais óbvia do mundo para quem conhece o autoritarismo feminista.
Segue abaixo a entrevista que fiz com a deputada depois de sua palestra em Teresina.
CJ: Primeiramente eu queria saber, para você, como é ter se libertado dessa bolha feminista e assumir uma posição tão criticada no establishment cultural brasileiro.
Campagnolo: Como você disse, existe uma bolha e nessa bolha estão presas muitas mulheres. Eu poderia dizer que essa hegemonia alcança instituições inteiras, universidades e a mídia. Há cinco anos, quando eu comecei, era praticamente impossível falar em antifeminismo nesses espaços, justamente porque se criou uma ideia de que toda mulher tem que ser obrigatoriamente desse movimento, como se esse movimento fosse o único capaz de representar as mulheres.
CJ: Até que ponto essa sua posição incisiva, de mostrar o outro lado, ela influencia na sua vida parlamenta?
Campagnolo: Em todos os aspectos, principalmente porque eu fui eleita como uma candidata ideológica. Vários deputados foram eleitos por pautas regionais, por outras pautas mais técnicas. No meu caso e no de muitos que foram eleitos pelo PSL ou alinhados ao Bolsonaro, a nossa escolha como representantes do povo tem um norte ideológico, uma razão de ser que passa pela cultura, pela intelectualidade. Então eu sempre tenho que atuar no meu mandato parlamentar me lembrando sempre desse meu eleitor, que é um eleitor cristão, conservador, de família, contra o movimento feminista. Isso está sempre presente porque o tempo todo projetos de cunho feminista, diretos ou indiretamente, são apresentados dentro da Assembleia. Recentemente, por exemplo, em Santa Catarina foi aprovado um projeto proibindo propagandas misóginas. Isso é um absurdo, não tem como dizer o que é uma propaganda misógina, quem é que vai definir o que é misoginia ou não é? Mas projetos como esse são apresentados o tempo todo relacionados ao movimento feminista.
CJ: Para fechar, eu vi diversos comentários nas redes sociais de várias mulheres que se denominam feministas denegrindo a sua imagem. De uma forma resumida, o que você teria a dizer para essas pessoas?
Campagnolo: A maioria das mulheres que comenta agressivamente sobre mim ou sobre o meu livro costuma dizer que eu sou ignorante, burra, não sei o que estou fazendo, que eu devo tudo ao feminismo. Então, eu convido todas essas mulheres a verdadeiramente estudar o movimento feminista, porque a militância desse movimento é composta por mulheres incultas, que apenas seguem uma onda. Eu sugiro que realmente estudem os livros das feministas, não estou nem dizendo para comprar o meu livro, leiam a bibliografia primária, bibliografia fundamental do movimento, para daí perceber que o que estou dizendo que é o feminismo é o feminismo. De toda forma, sugiro que também como qualquer pessoa inteligente procure ver o contraponto. Esses comentários são mal-educados, desrespeitosos, mas são principalmente fundados na ignorância.
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