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Geisy Arruda viajou de férias para Cancun, no México, há duas semanas, e volta e meia compartilhou nas redes sociais alguns momentos de prazer e diversão da viagem. Por estar em um local conhecido mundialmente pelas belas praias, na maioria das fotos, ela aparece de maiô ou de biquíni e em uma delas virou motivo de um bate-boca entre Geisy e alguns seguidores.
A digital influencer recebeu várias críticas, foi xingada e chamada de "vulgar" pelos internautas e resolveu reagir escrevendo um desabafo forte: "I'm free. Eu sou livre. Meu corpo, minha vida e minha raba. MEU corpo? SIM, é meu corpo. Hoje, mais calma, Geisy falou ao UOL sobre o episódio.
Casos de Assombração e Mistério
"Foi uma situação chata e me senti na obrigação de rebater. Fui e ainda sou muito julgada, mas não abaixo a cabeça e defendo o direito da mulher ser livre seja na vida, seja com seu corpo e seja com as suas escolhas. Defendo o meu direito de se livre! As pessoas não são obrigadas a gostar de mim, mas são obrigadas a me respeitar como mulher, como ser humano. Eu quero respeito", disse Geisy.
Com 1,2 milhões de seguidores no Instagram, Geisy ficou famosa em 2009 ao ser expulsa da Uniban por usar um vestido curto em sala de aula e o caso ganhou grande repercussão.
Logo após o episódio, ela foi procurada pela Rede Record, que ofereceu e bancou os advogados em troca de exclusividade na emissora, além de ter sido pauta em veículos internacionais, como "CNN" e "The New York Times". Geisy processou a Uniban, pediu R$ 1 milhão, entrou em acordo e embolsou R$ 60 mil e não mais saiu da mídia.
"Graças a Deus que, ao mesmo tempo que eu recebo muitas críticas, recebo elogios, apoios e carinhos e isso acabe me deixando mais forte. Ainda existem muitas pessoas boas, muitas pessoas dispostas a ajudar o outro e isso tem me motivado a lutar contra o preconceito", explicou Geisy que assumiu sentir mais intolerância por parte das mulheres. "Acredita? E é o pior machismo que existe!
Quando eu vejo uma mulher me criticar por usar um biquíni na praia ou na piscina me sinto na obrigação de conversar, de querer saber o motivo do ataque e foi o que eu fiz. Só que virou uma confusão e aí eu escrevi um desabafo. O meu desabafo foi uma forma de conscientização. Infelizmente, nós mulheres somos uma raça muito desunida".
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