Luísa Sonza está vendo sua carreira decolar e usado o espaço que ocupa na mídia para discutir assuntos importantes, como o feminismo e os privilégios que teve em sua vida.
Esses foram alguns dos assuntos abordados pela artista em entrevista à Universa nesta terça-feira (19), em São Paulo.
No bate-papo, a cantora, de 20 anos, abriu uma discussão sobre a indústria musical, ainda racista, e reforçou o papel que ela, como mulher branca, tem nesse meio.
"Só por nascer branco, a gente é privilegiado. Eu sempre quis falar para as outras pessoas que não entendem isso. A gente tem que reconhecer isso, mas isso não significa que nossa vida não foi difícil.
Temos que reconhecer o privilegio, olhar a nossa volta, não tirar o lugar de fala dessas pessoas. Mostrar e reconhecer isso. O branco reconhecer é um grande passo, e eu reconheço o meu.
É o mínimo que a gente pode fazer em relação a nossa história", afirma. Sobre o empoderamento feminino, como ela se refere, muito do que ela tem consciência hoje foi passado por sua mãe e avó, que a fizeram ter consciência sobre a sua própria força.
"Eu sou muito grata e feliz por ser empoderada tão cedo, porque isso faz eu focar mais em mim e não no que os outros falam de mim. Isso é normal, não é só porque eu sou famosa que eu recebo críticas. Todo mundo está sempre ilhado de pessoas que querem o mal, desejam o mal.
Eu tive um ensinamento muito grande da minha mãe e avó. Foram pessoas que me mostraram esse caminho de ser mulher e ter essa força e consciência tão forte. Critica todo mundo recebe, o diferencial é saber lidar com elas", opina.
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