Mesmo após quase oito anos de guerra na Síria, as duas potências europeias não querem tirar seus militares do estratégico país no Oriente Médio.
Ao contrário do afirmado pelo presidente americano, Donald Trump, o ministério das Relações Exteriores do Reino Unido não acredita que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) está vencido.
Em comunicado nesta quarta-feira (19), a Casa Branca anunciou a retirada unilateral das tropas dos Estados Unidos da Síria.
Em comunicado, a chancelaria da Inglaterra falou sobre o Daesh (acrônimo em árabe do EI):
A coalizão internacional contra o Daesh fez enormes progressos. Desde o início das operações militares, a coalizão e seus sócios na Síria e no Iraque retomaram grande parte do território do Daesh e foram registrados importantes avanços nos últimos dias na última zona do leste da Síria ocupada pelo Daesh.
O governo inglês destacou que o grupo terrorista segue perigoso:
Mas resta muito a ser feito e não podemos perder de vista a ameaça que representam. Inclusive sem território, o Daesh continua sendo uma ameaça.
O Reino Unido, que participa dos bombardeios aéreos realizados pela coalizão, manterá suas atividades militares na Síria.
A França também assinalou que vai manter a presença militar na Síria.
A ministra francesa de Assuntos Europeus, Nathalie Loiseau, declarou:
Por enquanto continuamos na Síria. O Daesh não foi varrido do mapa, tampouco as suas raízes. Temos que vencer militarmente e de forma definitiva os últimos bolsões desta organização terrorista
No entanto, a representante governo francês reconheceu que o “Daesh está mais fraco do que nunca”, após “perder mais de 90% de seu território”.
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