top of page

Intervenção na Venezuela


Durante a entrevista coletiva na Casa Branca, Donald Trump foi questionado se os EUA avaliam a possibilidade de organizar uma intervenção militar na Venezuela.


Como em outros pronunciamentos, Trump disse que "todas as opções estão abertas". Segundo o presidente norte-americano, é preciso "ver o que acontece" na Venezuela antes de tomar uma decisão.


"Isso que está acontecendo é uma desgraça. Estamos falando de um dos países mais ricos da América Latina", disse Trump sobre a Venezuela.


Brasil e EUA não reconhecem o governo de Nicolás Maduro e consideram o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino do país.


Pouco antes da fala de Trump, Bolsonaro havia sido questionado se o Brasil apoiaria uma eventual intervenção por parte dos EUA.


Bolsonaro, então, respondeu: "Certas questões, se você divulgar, deixam de ser estratégicas. Essas questões são observadas e podem ser discutidas, se não já não foram, mas não podem se tornar públicas, obviamente".


Segundo o presidente, tudo o que foi tratado na reunião entre ele e Trump será "honrado".


"Restabelecimento da democracia na Venezuela é de interesse comum dos nossos governos", afirmou Bolsonaro.


Nesta segunda (18), em discurso no "Dia do Brasil em Washington", na Câmara de Comércio dos Estados Unidos, Bolsonaro mencionou a capacidade econômica e bélica dos Estados Unidos ao defender que a "questão da Venezuela" seja resolvida.

Brasil na OCDE


No início do encontro na Casa branca, nesta terça, Trump disse que apoia o ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).


"Eu estou apoiando os esforços deles [brasileiros] para entrar [na OCDE]", disse Trump, ao lado de Bolsonaro. Ele não deu mais detalhes sobre o assunto.


Mais cedo, Bolsonaro se reuniu com Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA).


A OCDE atua como uma organização para cooperação e discussão de políticas públicas e econômicas que devem guiar os países que dela fazem parte. Para entrar no acordo, são necessárias a implementação de uma série de medidas econômicas liberais, como o controle inflacionário e fiscal. Em troca, o país ganha um "selo" de investimento que pode atrair investidores ao redor do globo.


Bolsonaro homenageia soldados americanos mortos em cerimônia, no cemitério de Arlington, em Washington, nos EUA — Foto: REUTERS/Jonathan Ernst Bolsonaro homenageia soldados americanos mortos em cerimônia, no cemitério de Arlington, em Washington, nos EUA — Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

Bolsonaro homenageia soldados americanos mortos em cerimônia, no cemitério de Arlington, em Washington, nos EUA — Foto: REUTERS/Jonathan Ernst



Após a reunião com Trump na Casa Branca, Bolsonaro fez uma visita ao Cemitério Nacional de Arlington, com passagem pelo Túmulo do Soldado Desconhecido.


De acordo com a agenda oficial do presidente, após a passagem por Arlington, Bolsonaro vai conceder uma entrevista à emissora cristã americana CBN e em seguida, vai se encontrar com lideranças religiosas.


No início da noite está previsto um jantar de trabalho. Bolsonaro deve embarcar de volta para Brasília às 23h.



Comments


 73 99164-9907

bottom of page