O diretor-geral de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, mandou cancelar todos os convênios de patrocínio que estavam em vigor mas não tinham qualquer relação com a missão da empresa.
Um dos nove convênios cancelados foi o assinado entre a Itaipu e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que está promovendo o VII Fórum Jurídico de Lisboa, de 22 a 24 de abril, em Portugal.
O evento tem entre os seus organizadores o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, participou da edição deste ano.
O convênio foi assinado em novembro, no final do governo do ex-presidente Michel Temer e tinha como valor total R$ 3,369 milhões, a serem pagos em três parcelas. Ainda em dezembro de 2018, foi enviado para a FGV R$ 2,492 milhões, mais de 70% do valor total, informa o Estadão.
Os R$ 876 mil restantes, que deveriam ser repassados no início do ano, foram bloqueados pela nova administração de Itaipu e não serão mais repassados.
“Estamos fazendo auditoria em todos os patrocínios”, disse o general Joaquim Silva e Luna.
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