Nesta terça-feira (4), o ministro Gilmar Mendes pediu mais tempo para analisar o processo contra o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. O julgamento aconteceu na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), e acabou adiado.
Antes do adiamento determinado por Mendes, o relator Edson Fachin e a ministra Carmem Lúcia tinham votado contra a liberdade de Lula. Os dois também se posicionaram contrariamente ao pedido de anulação dos processos do ex-juiz federal Sérgio Moro tinha apresentado contra o ex-presidente.
Agora, além do voto de Gilmar, faltam outros dois, de Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. Porém, ainda não foi estipulada a data para o prosseguimento do julgamento.
A defesa de Lula pediram sua liberdade depois que Moro aceitou o convite para assumir o ministério da Justiça. Os advogados dele alegam que a atitude do ex-magistrado indica que houve parcialidade na condenação de Lula, que se declara inocente de todas as acusações que pesam contra ele.
O ex-presidente está detido no Paraná desde abril. Ele é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro em processo da Operação Lava Jato. Ele foi condenado a cumprir a pena de 12 anos e 1 mês de prisão, mas agora tem a chance de ser solto, caso consiga votos favoráveis no próximo julgamento.
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