Preso, pai não pode ir ao enterro do filho, morto no massacre em Suzano por falta de escolta. Mas para o Lula…
Preso a 650 quilômetros de Suzano (SP), Douglas Leandro Clizesqui não via o filho Douglas Murilo há mais de nove anos e não esteve no enterro do garoto, morto no massacre de Suzano.
De acordo com a família, o pai precisaria de escolta, transporte e quase 8 horas de viagem para chegar de Flórida Paulista, no interior do estado, até o cemitério Colina dos Ipês, em Suzano, onde o corpo de Douglas Murilo foi sepultado. Mas nada disso foi disponibilizado.
Sandra Aparecida, que é tia de Murilo, afirma que o pai do garoto teve a saída autorizada, mas a escolta exigida para o transporte de presos não foi liberada a tempo.
Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo disse que a “escolta não foi realizada por falta de condições operacionais”
Recentemente o preso mais famoso do Brasil, Luís Inácio Lula da silva, viveu o drama de perder seu neto de apenas 7 anos.
Para Lula, tinham carros, avião, helicópteros, mais de 100 agentes. Já para o pai de Murilo, morto no ataque a escola estadual Raul Brasil em Suzano, não tinham 2 homens para fazer escolta. Mesmo preso, Lula goza de privilégios.
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