ENDERSON GUINHO E ROBERTO JOSÉ DISCUTEM SOBRE A PRIVATIZAÇÃO DA EMASA
O vereador Enderson Guinho (PDT), que será relator do projeto de Privatização da Emasa e os geógrafos Roberto José e Kaíque Brito se reuniram nesta quarta-feira, 27, em um café da cidade, para tratar sobre a questão da venda da empresa municipal, desejo do atual prefeito Fernando Gomes e que divide opiniões, principalmente no meio político.
Os geógrafos tiveram um artigo recentemente publicados em uma revista internacional sobre o tema.
De acordo com Guinho, existe uma preocupação sobre o tema e almeja que a população precisa estar bem informada sobre os riscos da privatização, mas também das possibilidades de melhorar a gestão da água no município.
“É uma discussão muito ampla, é preciso levar especialistas no tema para debater na Câmara de Vereadores, a fim de esclarecer a empoderar os demais vereadores.”, afirmou.
Segundo Kaique Brito cada vez mais cidades, regiões e países por todo o mundo estão a optar por fechar o livro das privatizações no setor da água e a remunicipalizar serviços, retomando o controle público da gestão da água e do saneamento.
Para Roberto José há um “mantra” sendo contado para toda a sociedade, por parte do governo e da mídia, de que a privatização é a solução para melhorar o saneamento, como se o público não pudesse também fazer uma boa gestão, por isso mesmo é preciso esclarecer a sociedade os riscos de privatizar a água.
“Assim, estaremos na contramão da história, pois as cidades no mundo que fizeram sua privação estão retomando a gestão estatal da água.
O que se observa em nível internacional é um movimento inverso, como processos de reestatização dos serviços de água e de esgoto.
Roberto José propôs um amplo debate sobre o tema nas audiências públicas, “pois é preciso esclarecer a população itabunense, para não cair no golpe da “venda da Emasa”, para que a população não pague o preço de ver a tarifa crescer exponencialmente e o serviço deteriorar ainda mais.
É possível fazer governança de excelência na gestão da água e esgoto em Itabuna”, disse.
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