Brasil e China dependem muito um do outro para colocar em risco a relação com mudanças abruptas, afirmou o vice-presidente da República.
Em entrevista direto do seu gabinete em Brasília, na noite de quinta-feira (14), o general Hamilton Mourão afirmou:
“A China tem uma fome por commodities e commodities é o nosso grande carro-chefe de produção e exportação, então é algo que não pode ser abandonado e cortado da noite para o dia.”
“Essa relação nossa com a China tem de se dar em termos de países adultos, que compreendem a importância de cada um, a relevância de cada um, sem uma relação de subordinação, obviamente.”
Adotando uma postura pragmática, Mourão disse que os países devem buscar o benefício mútuo tratando as conversas “em pé de igualdade, no olho no olho”.
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