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Nova delação de Léo Pinheiro: ”Lula usava BNDES para vender palestras falsas”


Há tempos, o ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, negocia os termos de sua delação premiada com os membros do Ministério Público Federal.


A proximidade do delator com o ex-presidente é um fator que o diferencia de outros delatores, segundo os investigadores da Lava Jato baseados em Brasília.


Pinheiro sabe de coisas do arco da velha sobre Lula. Nas palavras de uma pessoa que participa das tratativas, as denúncias de Pinheiro são “mortais” para o petista.

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Pinheiro alega ter conhecimentos de como o ex-presidente usava sua influência junto ao BNDES para liberar empréstimos para as empreiteiras da Lava Jato. Em troca, as empresas “contratavam” palestras de Lula como forma de comissão.


Desde o mês de abril circulam informações de que Léo Pinheiro estaria disposto a falar das palestras superfaturadas de Lula – e de como elas resultaram em empréstimos do BNDES para obras da empreiteira no Brasil e no exterior.


O delator deve fornecer informações sobre pagamentos de R$ 30,7 milhões feitos por empreiteiras envolvidas nas fraudes na Petrobras ao Instituto Lula e a LILS Palestras, empresa que pertence a Lula.


Além da OAS, Odebrecht, Camargo Correa, Andrade Gutierrez, UTC e Queiroz Galvão doaram R$ 20,7 milhões ao instituto e pagaram R$ 9,920 milhões por palestras entre 2011 e 2014. A OAS chegou a pagar US$ 200 mil dólares por uma conferência do ex-presidente.


Após ser informado sobre  os detalhes sobre a nova delação de Léo Pinheiro, o ex-presidente Lula providenciou reforço em sua banca de advogados. No dia 10 de junho, José Roberto Batochio,passou a integrar a defesa do ex-presidente.


O advogado defende investigados das três principais operações da Polícia Federal que agitam o ambiente político do País – Lava Jato, Zelotes e Acrônimo


 



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