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Operação busca prender 54 PMs e 5 suspeitos de serem do PCC


Uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira (18) busca prender 54 policiais militares de São Paulo e outros cinco suspeitos de pertencerem à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). As informações são do UOL.


Por volta das 9h30, o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) informou que haviam sido presos 29 policiais militares, além de outros três suspeitos de colaborarem com a facção criminosa.


Todos os policiais alvos dos mandados de prisão atuam no 22º Batalhão da PM, que fica no Jardim Marajoara, na zona sul paulistana, a cerca de 15 quilômetros do centro da capital paulista. Os nomes dos suspeitos não foram revelados.


Segundo as investigações, os suspeitos estariam envolvidos em um esquema de corrupção e de ligação com o tráfico de drogas apurado pela Corregedoria da PM paulista desde fevereiro.


A ação desta terça-feira é comandada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), ligado ao MP, e pela própria Corregedoria.

Os 54 mandados contra os PMs são de prisão preventiva (sem prazo) e foram autorizados pela Justiça Militar de São Paulo. Os presos estão sendo encaminhados para o presídio militar Romão Gomes, na zona norte da capital paulista.


Já os cinco mandados contra suspeitos de pertenceram ao PCC são de prisão preventiva (sem prazo) e foram autorizados pelas Justiça comum. Eles devem ir para algum CDP (Centro de Detenção Provisória) assim que capturados.


A PM diz que as investigações apontam para os “crimes de corrupção passiva, concussão, associação ao tráfico de drogas, integrar organização criminosa, além de outros ilícitos penais militares e comuns”.


Ao todo, estão sendo cumpridos também 86 mandados de busca e apreensão (70 expedidos pela Justiça Militar e 16 expedidos pela Justiça comum). A operação é desencadeada em 19 municípios em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.


Segundo a PM, a operação envolve 450 policiais militares (280 policiais corregedores e 170 policiais do 2º Batalhão de Polícia de Choque), promotores de Justiça e agentes do MP lotados no Gaeco.


 


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