Adauto Ribeiro — Editor do Itabuna Digital News
O cidadão de Itabuna não faz ideia do que é sua cidade. Itabuna não sabe nem quem é, nem quem será nos próximos anos. Itabuna uma cidade que despenca na classificação do PIB estadual a cada década.
Diferente das cidades europeias que têm sistemas de informação urbana desde a metade do século passado, quando a Jane jacobs já dava exemplos de índices urbanos.
Em Itabuna e no Brasil a gente tem, na melhor das hipóteses, um índice a cada 10 anos que diz qual é o índice de vulnerabilidade geral da cidade.
Como se falar em cidade inteligente em Itabuna com um sistema de impostos escochantes em que se cobra mais ISS e IPTU de quem trabalha mais, onde os serviços básicos para a população (transporte, energia, gás, água, telefone, aluguel...) sempre aumentam seus preços muito acima da inflação e o salário não acompanha, onde o município gasta muito com shows e bolsas sociais para cativar eleitores e o inchaço da periferia anula qualquer crescimento.
Uma cidade com gestão inconsequente e com uma representação local do Ministério Público completamente parcial nas suas ações para fazer cumprir os princípios e leis da Moralidade Pública.
Cidade inteligente deveria começar com ética na Prefeitura Municipal, na Câmara de Vereadores, respeito e responsabilidade dos gestores.
Do que adianta ter uma cidade toda conectada sendo que o sistema de esgoto da cidade não está todo resolvido?
Cidade inteligente onde não se confia no executivo e legislativo.
Itabuna tem muito o que fazer antes para se pensar em conceito de Cidade Inteligente.
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