Dorothy Sayers, uma conhecida acadêmica e autora inglesa de romances policiais, escreveu que «imbecis e directores de revistas» lhe pediam frequentemente para tratar da questão do romance policial (crime fiction) «sob o ponto de vista feminino. A este tipo de pedidos a única resposta possível é “vá-se embora e não seja palerma”. Senão podia também perguntar-se qual é o ângulo feminino do triângulo equilátero». (Citada em Jacques Barzun, From Dawn to Decadence, Londres: The Folio Society, 2015, vol. II, pág. 841).
Poema da Curva - Osacar Niemeyer
Não é o ângulo reto que me atrai, Nem a linha reta, dura, inflexível criada pelo o homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro no curso sinuoso dos nossos rios, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, O universo curvo de Einstein.
A sensualidade feminina está presente tanto em seus projetos arquitetônicos quanto nos desenhos e gravuras que executava com maestria – uma faceta menos conhecida de sua obra, mas igualmente fascinante.
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