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Otávio Mesquita critica atrizes por omissão sobre João de Deus: ‘Cadê vocês?’


Apresentador disse que ainda não viu nenhuma manifestação de mulheres que se posicionaram contra Bolsonaro durante as eleições: "Estão p

erdendo a credibilidade"

O apresentador Otávio Mesquita criticou colegas de profissão e outras pessoas “da mídia”, pela omissão nos casos de agressão sexual contra o médium João de Deus. Em vídeo publicado no Instagram nesta segunda-feira (17), Otávio perguntou onde estavam as “atrizes” e “apresentadoras” que se posicionaram contra Jair Bolsonaro durante as eleições.


“Tô com uma dúvida aqui. Meus colegas da mídia, artistas, as atrizes, apresentadoras, que se voltaram contra o Bolsonaro em diversos momentos, que se refere a sexualidade, agressão contra mulheres, não vi nenhum depoimento até agora sobre o João de Deus – que pra mim é do capeta, João do Belzebu -, que está sendo acusado por mais de 300 mulheres. Cadê vocês? Não vi nada até agora. Cadê? Estão perdendo a credibilidade”, disparou.

Na legenda da gravação, o apresentador ainda ironiza o movimento “Mexeu com uma, mexeu com todas”, que surgiu da união de diversas celebridades após o caso de assédio envolvendo José Mayer, acusado de assediar uma figurinista. “Vamos racionar…mexeu com 312 mexeu com todas”, disse Otávio, ao enumerar as supostas vítimas de João de Deus. No entanto, ainda na sexta-feira (14) passada, o grupo criador da campanha #MexeucomUmaMexeucomTodas, formado por funcionárias e atrizes feministas da Rede Globo, emitiu um manifesto em que se posiciona contra o líder espiritual. O texto foi compartilhado por atrizes como Fernanda Paes Leme, Roberta Rodrigues, Débora Lamm, Débora Falabella e Fernanda Lima.


“A maior quebra de silêncio da história. Até hoje, 330 mulheres se uniram para denunciar o mesmo homem. Por assédio, estupro, pedofilia, incesto praticados há décadas. Décadas em que cada uma delas silenciou, foi desacreditada ou ameaçada de morte. Estas 330 mulheres não são loucas, mentirosas, invejosas. Elas são vítimas […] É hora de investigar e punir quem tiver que ser punido. É hora de justiça. Parabéns pela coragem de todas as mulheres envolvidas nesta histórica quebra de silêncio. Nós estamos com você”.



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