Maduro está ficando sem espaço para armazenar o petróleo. Poucos países do mundo ousam comprar o produto da Venezuela por causa das sanções impostas pelos Estados Unidos
A estatal PDVSA se viu forçada a reduzir a produção em um momento no qual a demanda pelo petróleo sulfuroso e pesado – abundante no país – aumentou, diz a revista Fortune.
Cargueiros com 8,36 milhões de barris de petróleo venezuelano, cujo preço estimado é de US$ 500 milhões, estão ancorados na costa do país.
Enquanto isso, a ditadura de Nicolás Maduro busca compradores depois que as sanções do governo dos Estados Unidos entraram em vigor, no mês de janeiro.
Ao todos, 16 navios que pertencem à PDVSA, à Chevron e à russa Rosneft, estão repletos de petróleo nos portos do país.
Sem espaço para processar os barris que chegam sem compradores, refinarias também reduziram o fluxo de produção nas últimas semanas.
A alternativa encontrada foi armazenar o petróleo em navios em alto mar, algo feito pelo regime islâmico do Irãdurante as sanções dos EUA contra seu programa nuclear, segundo a Gazeta do Povo.
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