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POLÍTICA BRASILEIRA: Pancadaria, tigrão, trans atacada, legislativo passou vergonha nesta semana


O ministro da Economia, Paulo Guedes, bate boca com deputados em audiência sobre a reforma da Previdência Imagem: André Coelho/Estadão Conteúdo

O que se espera de um parlamentar? Debate maduro de ideias? Defesa dos interesses públicos? Compostura? Essas até podem ser as reivindicações do eleitorado.


Mas algumas atitudes demonstradas por parlamentares nesta semana, em assembleias de nível municipal, estadual e federal, ficaram aquém do esperado à classe política e chegaram a causar constrangimento.


Políticos e seus "papelões" que marcaram a semana conturbada do legislativo brasileiro, mostrados por todas as mídias traduzem que o governo não aceita chacota dos esquerdopatas.


Na quarta-feira (4), durante a visita do ministro Paulo Guedes à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para discutir a Reforma da Previdência, o deputado petista Zeca Dirceu disse que Guedes se comportava como um "tigrão" com os aposentados e como "tchutchuca" com a "turma mais privilegiada do país".


O ministro não gostou nem um pouco da metáfora feita pelo petista e respondeu na mesma moeda:


Tchutchuca é a sua mãe e a sua avó

Disse o ministro Paulo Guedes, para o deputado Zeca Dirceu Guedes perdeu a paciência a tal ponto que a comissão teve que ser encerrada pelo presidente da CCJ, o deputado Felipe Francischini (PSL-PR).


A internet, claro, não deixou barato. Isso é o que dá filho de ladrão com cargo na Câmara dos Deputados.


Houve ainda quem misturasse a confusão na CCJ com a grande estreia da semana no Twitter: o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro.


Esse foi o "ponto alto" de tensão, mas, em mais de seis horas de debate, houve troca de provocações, gritaria, acusações e ironias entre o ministro e deputados.


Aí também é demais!


O Presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM), perdeu a paciência durante a votação de um projeto sobre a autonomia de partidos políticos com infrações na legislação eleitoral.


Em pontos do texto, permitia-se que políticos que usassem o Fundo Partidário e não declarassem os ganhos à Justiça Eleitoral ainda pudessem se candidatar, assim como partidos com contas reprovadas. "Não dá. Aí também é demais! Você pode receber o dinheiro público [e] você não é obrigado a prestar contas, então?


Se alguém recebeu dinheiro público e não prestou conta, não merece participar do processo eleitoral mesmo", disse o deputado, endossado por alguns colegas. Apesar da indignação de Rodrigo Maia, o projeto aprovado na Câmara isenta os partidos políticos de diversas multas previstas na lei eleitoral em caso de descumprimento de regras.


Por exemplo: os partidos que não tenham empregado o mínimo de 5% - exigido por lei - em candidaturas femininas na eleição de 2018 ficam isentos de multas, rejeição de contas ou outras penalidades.

Tapas em trans


Deputado diz na Alesp que tiraria "a tapa" trans de banheiro feminino UOL Notícias Na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, as declarações do deputado Douglas Garcia (PSL) causaram constrangimento e indignação.


Após fala da deputada Erica Malunguinho (PSOL) - a primeira parlamentar transexual a ocupar uma cadeira na casa -, Douglas disse que tiraria a tapas uma transexual que estivesse em um banheiro feminino.


As declarações foram dadas no contexto do Projeto de Lei 346/2019, que estabelece o "sexo biológico como único critério para definição do gênero de competidores em partidas esportivas oficiais no estado de São Paulo".


Malunguinho viu a fala do deputado como incitação ao ódio, e o parlamentar foi repreendido até por sua colega de bancada, Janaina Paschoal, que disse que as ideias precisam ser defendidas de maneira mais "cautelosa e de uma forma mais cortês".


Ele, depois, pediu desculpas "caso as palavras que eu tenha proferido hoje tenham ofendido alguém"


Pancadaria


E quando todos já achavam que o vexame legislativo tinha sido suficiente por esta semana, o embate de ideias não foi o único tipo de disputa a tomar forma na Câmara dos Vereadores de Macapá na tarde de ontem.


Durante votação para definir o presidente da Casa, parlamentares começaram a discutir, até o conflito aumentar em proporção e os deputados Caetano Bentes (PSC) e Yuri Pelaes (PMDB) se agredirem fisicamente.


A Polícia Militar teve de interferir para conter os vereadores. Os macapaenses - e todos os brasileiros - ficaram morrendo de vergonha.


Mas a verdade é que ninguém entendeu o surto dos vereadores.


E aí veio este tweet para resumir a semana:



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