O terrorista italiano Cesare Battisti, extraditado do Brasil após décadas de impunidade, confessou os assassinatos que cometeu na década de 1970, quando fazia parte do grupo Proletários Armados pelo Comunismo.
Battisti foi condenado na Itália em 1993, mas, após uma série de fugas, instalou-se no Brasil, onde gozou da impunidade com a proteção do ex-presidente Lula. Após o Supremo Tribunal Federal permitir sua extradição, o ex-presidente Lula impediu que o terrorista fosse enviado à Itália.
Apenas no final do ano passado, o terrorista foi enviado à Itália, após mais uma fuga. Battisti foi preso em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
O presidente Jair Bolsonaro comentou a confissão feita por Battisti e ironizou os partidos de esquerda que o consideravam um exilado político. Bolsonaro disse: “Battisti, ‘herói’ da esquerda, que vivia colônia de férias no Brasil proporcionada e apoiada pelo governo do PT e suas linhas auxiliares (PSOL, PCdoB, MST), confessou pela primeira vez a participação em 4 assassinatos quando integrou o grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo.
Por anos denunciei a proteção dada ao terrorista, aqui tratado como exilado político. Nas eleições, firmei o compromisso de mandá-lo de volta à Itália para que pagasse por seus crimes. A nova posição do Brasil é um recado ao mundo: não seremos mais o paraíso de bandidos!”.
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