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"PSL na Bahia tem autonomia para fazer o que achar necessário", diz Bivar sobre rebelião na legenda



O presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, resolveu se manifestar sobre o imbróglio que tomou conta da legenda na Bahia. O correligionário do presidente Jair Bolsonaro (PSL) teve uma reunião com o secretário-geral do PSL na Bahia, Alberto Pimentel, em Brasília, na noite desta quarta-feira (8). Os dois trataram sobre o racha que tomou conta da legenda, com a rebelião dos deputados estaduais Talita Oliveira e Capitão Alden.


Na ocasião, o dirigente nacional reafirmou que a atual executiva estadual na Bahia "tem total respaldo para tomar as decisões necessárias para o bom desenvolvimento do partido na Bahia". "A executiva estadual na Bahia tem autonomia para fazer o que achar necessário", disse Bivar.


Na ocasião, o secretário-geral informou ao presidente nacional do PSL sobre a decisão de destituir da presidência do PSL Mulher a deputada estadual Talita Oliveira.


Caso Talita


Em nota enviada ao BNews, Pimentel respondeu a afirmação de Talita de que o PSL Mulher nunca existiu. Ele declarou que, no estatuto do partido, não há referência a movimentos como o PSL Mulher ou à Juventude PSL.


Entretanto, ressaltou que "esses movimentos e essas representações existem e são ativas, não somente em âmbito estadual ou municipal, mas nacionalmente também. São representações que concentram e dirigem essas ações específicas por setor", salientou.


"Se ela diz que nunca houve essa estrutura, por que, até a noite desta quarta-feira (8), ela ainda informava em suas redes sociais que era a presidente do PSL Mulher na Bahia?".


Segundo Pimentel, a parlamentar precisa definir se a representação existe ou não. "Se não existe PSL Mulher, como ela pode então afirmar que a Professora Dayane Pimentel foi destituída da presidência nacional?", questionou Pimentel.


A presidente nacional do PSL Mulher não é a deputada federal Joice Hassellmann, como disse ontem a deputada estadual Talita Oliveira, mas a senadora Soraya Thronicke, do Mato Grosso do Sul. "A deputada estadual deveria informar-se melhor", alfinetou.


Segundo o dirigente estadual, apresentar-se como presidente estadual do PSL Mulher ajudou Talita a eleger-se deputada estadual. "Como ela diz que não havia a função no partido, então ficou por bem destituí-la também verbalmente", considerou o secretário-geral do PSL/BA.


Entenda o imbróglio


Conforme já informado, a deputada estadual Talita Oliveira se disse surpresa com o anúncio feito pelo secretário-geral do PSL na Bahia, Alberto Pimentel, de que ela teria sido destituída da presidência estadual do PSL Mulher por “atuação política improdutiva”.


Segundo ela, o referido cargo nunca existiu de forma documental no estatuto do partido, além de não ter ocorrido nenhuma cerimônia para a consolidação do suposto convite.


“Não existindo, assim, razão para uma suposta destituição de um cargo fictício. Entretanto, independente do suposto cargo de presidente do PSL Mulher, a deputada vem dando continuidade ao seu trabalho árduo de contribuir para a promoção, inclusão, difusão e participação feminina na sociedade, inclusive, na política, pois o seu compromisso com o fortalecimento da bandeira feminina vai muito além de estar ou não à frente do referido cargo”, afirmou a assessoria da parlamentar.



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