Encontro, que aconteceu na presença de advogados e familiares de Crispim Terral, teve o objetivo de aproximar instituições e prestar apoio
A Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e a Polícia Militar da Bahia (PMBA) se reuniram na noite desta quarta-feira (27) com o empresário Crispim Terral.
Ele foi vítima de agressão física e injúria racial dentro de uma agência da Caixa Econômica Federal. O encontro ocorreu na sede da Sepromi, no bairro da Pituba, com as presenças da secretária da pasta, Fabya Reis, e do comandante-geral da PMBA, coronel Anselmo Brandão. Familiares e advogados do empresário também participaram.
Segundo Fabya, o objetivo da reunião era colocar o Governo do Estado à disposição para acompanhamento de perto do caso, através do Centro de Referência Nelson Mandela. “Estamos promovendo esse acolhimento e transmitindo a mensagem ao Crispim de que ele não está sozinho e que as instituições tomaram as suas providências”, pontuou.
A situação foi oficialmente protocolada na instituição, que passa a disponibilizar atendimento psicológico para Crispim e familiares.
Na ocasião, Crispim afirmou que o encontro “foi muito significante. Vejo como mais um passo da vitória, não somente para mim, mas para todos os negros desse país”. Ele ressalta a importância da denúncia no processo e pede para que as pessoas não se calem sobre o racismo.
O caso veio à tona depois que o próprio Crispim publicou nas redes sociais um vídeo feito pela filha, que presenciou a agressão.
A PMBA ressalta que já instaurou um processo administrativo sobre o caso. “A Corregedoria já está acompanhando, inclusive coletando dados.
Ouvimos agora a parte (a vítima) e vamos aguardar o resultado. Nós lamentamos as imagens, mas, com relação ao fato em si, nós vamos aguardar todo o processo e, tão logo ele seja concluído, vamos adotar as medidas correcionais”, declarou o comandante-geral.
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