Sanções dos EUA levarão Venezuela à sua primeira escassez de gasolina
- Adauto Ribeiro Repórter e Ghislaine Cafezeiros
- 12 de fev. de 2019
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Há cinco anos, uma crise de abastecimento de gasolina poderia ser imaginada em qualquer país do mundo – menos na Venezuela.
Dona da maior reserva de petróleo do mundo, a Venezuela está à beira de uma crise sem precedentes de desabastecimento de combustíveis.
Motivada pelas sanções dos Estados Unidos contra a petroleira estatal PDVSA e agravada pela infraestrutura cada vez mais deteriorada de suas refinarias, a Venezuela está prestes a enfrentar o racionamento do produto.
O país da América do Sul exportou em 2018 uma média de 1,24 milhão de barris de petróleo diários, dos quais desses por volta de 500.000 só para o governo norte-americano.
Segundo o Inter-American Dialogue, think-tank sediado em Washington, a PDVSA só tem por volta de mais duas semanas de reservas de combustível no país antes que episódios de desabastecimentos comecem a ser observados em todo o país.
Ao sufocar as finanças do regime, os Estados Unidos esperam convencer a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) a abandonar seu apoio ao ditador Nicolás Maduro, que barganha o amparo dos militares por benefícios políticos e financeiros, registra a VEJA.
O objetivo das medidas punitivas impostas por Donald Trump é justamente fazer com que Maduro renuncie em favor do governo interino liderado por Juan Guaidó, o deputado da oposição que se autoproclamou presidente interino.
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