Representados por sindicatos, quilombolas apresentaram à Organização Internacional do Trabalho (OIT) uma denúncia contra o governo Bolsonaro por “graves violações” diante dos planos de expansão da base de Alcântara
O anúncio foi realizado em evento, nesta quinta-feira (4), que contou com a presença do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alcântara (STTR) e do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar de Alcântara (SINTRAF).
A entidades pedem que a OIT pressione o Brasil a não realizar qualquer tipo de atividade de expansão do projeto espacial na base antes que a titulação de suas terras esteja concluída”.
Para os quilombolas, segundo o UOL, “quaisquer novas atividades e empreendimentos requerem um processo de consulta livre, prévia e informada, no marco da convenção 169 da OIT”.
O grupo de sindicatos afirmou:
“A recente visita do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos iniciou um novo capítulo de terror e angústia para as comunidades quilombolas de Alcântara.”
O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas permite que os Estados Unidos e outras nações lancem satélites a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.
O acordo foi assinado no dia 18 de março em evento na Câmara Americana de Comércio, em Washington, durante visita do presidente da República, Jair Bolsonaro.
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