top of page

Trump diz querer Bolsonaro como aliado da Otan, organização militar de defesa


O presidente Jair Bolsonaro segue com o presidente dos EUA Donald Trump para o Rose Garden, na Casa Branca — Foto: Evan Vucci/AP

Presidente dos Estados Unidos e o presidente Jair Bolsonaro deram declaração à imprensa após encontro e almoço na Casa Branca, em Washington


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no início da tarde desta terça-feira (19) que quer o governo de Jair Bolsonaro na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), organização militar comum de defesa, com 28 países-membros. Trump e Bolsonaro deram declaração à imprensa após encontro e almoço na Casa Branca, em Washington.


"Eu disse ao presidente Bolsonaro que também pretendo indicar o Brasil como um grande aliado extra-Otan, ou até mesmo começar a cogitar como um integrante da Otan.


Eu tenho que conversar com muita gente, mas talvez se tornar um integrante da Otan seria um grande avanço para a segurança e cooperação entre nossos países", disse

Trump.


O presidente Jair Bolsonaro e o presidente dos EUA Donald Trump fazem declaração à imprensa durante conferência na Casa Branca, em Washington — Foto: Brendan Smialowski/AFP

O Brasil como aliado da Otan surgiu no contexto da situação da Venezuela e possível intervenção militar ao regime de Nicolás Maduro. Ao ser questionado sobre apoio a uma intervenção militar na Venezuela, Bolsonaro disse que o Brasil está disposto ao "que for possível fazer para solucionar o problema da ditadura".


"Discutimos a possibilidade de o Brasil entrar como grande aliado extra Otan. Há pouco, permitimos que alimentos fossem alocados em Boa Vista, capital de Roraima, por parte dos americanos, para que a ajuda fizesse presente. No momento, estamos nesse ponto. O que for possível fazermos juntos para solucionar o problema da ditadura da Venezuela, o Brasil estará a postos para cumprir essa missão para levar liberdade e democracia ao país", afirmou Bolsonaro.


Nesse mesmo contexto, Trump defendeu que integrantes dos setores militares da Venezuela suspendam apoio a Nicolás Maduro. Ele também defendeu o fim do socialismo no continente americano.


"Pedimos aos integrantes dos setores militares da Venezuela que suspendam o apoio a Maduro, que não é nada além de uma marionete de Cuba. Os Estados Unidos e o Brasil estão em apoio ao povo cubano, que sofre, e ao povo da Nicarágua. Chegou a hora final do socialismo no nosso hemisfério. A última coisa que queremos nos Estados Unidos é o socialismo", disse Donald Trump.


Bolsonaro defendeu o discurso de Donald Trump e disse que as pessoas que acreditam no socialismo estão "abrindo a mente para a realidade".


"Acredito piamente na reeleição de Donald Trump. [...] A cada dia que passa, essas pessoas mais voltadas ao socialismo e ao comunismo vão abrindo a mente para a realidade. A fronteira da Venezuela com o Brasil foi fechada não para os brasileiros que apoiam o socialismo, mas para os venezuelanos que apoiam a democracia não entrassem no Brasil", afirmou o presidente brasileiro.


Almoço na Casa Branca


O presidente brasileiro chegou à Casa Branca às 13h04 e foi recebido por Trump na entrada do prédio. Logo em seguida, os dois presidentes falaram rapidamente com a imprensa no Salão Oval, antes da reunião e do almoço.


O encontro entre os dois teve participação de Eduardo Bolsonaro, filho do presidente e deputado federal. Segundo Jair Bolsonaro, a presença do filho se deu a convite de Trump. No Twitter, o filho do presidente disse que, na área internacional, está "sob orientação" do ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores).


Bolsonaro chegou aos Estados Unidos no último domingo (17) para sua primeira visita oficial ao país, a segunda viagem internacional de seu mandato. O presidente se hospedou na Blair House, residência que o governo norte-americano reserva para chefes de Estado em visitas oficiais.



Comments


 73 99164-9907

bottom of page