Trump pediu garantias para que os EUA não voltem a passar por uma investigação como a do chamado “caso Rússia”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer punição contra os principais impulsionadores da investigação sobre a influência da Rússia na vitória da campanha republicana, em 2016, durante as eleições presidenciais.
A recém-concluída investigação do promotor especial Robert Mueller concluiu que a narrativa “Trump-Rússia” não passava de fantasia da cabeça de jornalistas da velha imprensa.
Agora, faltando alguns meses para as eleições de 2020, o presidente dos Estados Unidos está decidido a tirar proveito político da conclusão divulgada pelo Departamento de Justiça, segundo a qual não houve coordenação entre a Rússia e a campanha de Donald Trump.
Um dia depois de pedir medidas contra aqueles que “traíram o país” ao promover a investigação de Mueller, Trump opinou que essa suposta conspiração veio das esferas “mais altas” do governo americano.
A Casa Branca considera que a investigação foi politicamente motivada desde a sua criação.
Um grupo ainda difuso, que abrange desde os meios de comunicação até, potencialmente, o ex-presidente Barack Obama (2009-2017), pode estar envolvido com o avanço da investigação sobre Trump e a Rússia.
O senador republicano Lindsey Graham anunciou na última segunda-feira (25) que aproveitará seu poder como presidente do Comitê Judicial para investigar os “abusos” no FBI no começo da investigação de Mueller, e pediu que o governo nomeie um promotor especial para averiguar essa questão, informa a agência EFE.
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