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Tática nazista bolsonarista: Casa onde miliciano foi morto é arrombada e mala de ex-tenente do Bope


Quarto onde Adriano estava dormindo (Foto: Marina Silva/CORREIO)

O amigo do vereador, que preferiu não relevar o nome, disse que a mala era de tamanho médio e estava com pertences de Adriano.


"Não sei o que queriam, pois, a princípio, ele não tinha nada de valor aqui", comentou ele, enquanto trocava os ferrolhos da porta arrombada.

A fonte disse que, de cinco em cinco dias, vai ao imóvel para colocar água para o gado.


Questionado se havia encontrado com Adriano em algum momento, respondeu: "Nunca o vi aqui na propriedade".

A declaração reforça o argumento do vereador de que Adriano teria invadido o sítio durante a fuga da polícia.


CORREIO perguntou se o proprietário havia registrado um boletim de ocorrência ou se pelo menos tinha pretensão de fazê-lo.


"Ele não está aqui. Ele chegou de Recife, onde estava quando tudo isso aconteceu, e foi direto para Salvador por causa de um problema de saúde na família", disse.

Ainda na manhã desta quinta-feira (13), o CORREIO esteve na casa do vereador, de número 121, no Centro de Esplanada.


Imagens da casa pouco depois da invasão por policiais e morte de Adriano (Foto: Reprodução)

"Ele não está. No sábado, ele disse que viria na terça ou quarta, mas até agora nada", disse uma senhora que tomava conta do imóvel.

A reportagem também foi na delegacia da cidade, a fim de obter mais esclarecimentos, mas um agente disse  que o delegado não estava.


O caso está registrado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


A equipe procurou também o promotor da cidade, Dario José Kist. O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), no entanto, respondeu através de nota, afirmando que o promotor "não mais concederá entrevistas até a conclusão das investigações em curso sobre os fatos que envolvem a morte de Adriano da Nóbrega".


O MP-BA informou que voltará a se posicionar sobre o caso somente quando concluir as apurações.


Veja a íntegra aqui no CORREIO.


 

AUMENTO DE TARIFA EM ITABUNA REVOLTA ESTUDANTES


O movimento FCAT - Frente Contra Aumento da tarifa, aponta deficiências no sistema de transporte público em Itabuna.


“Chega de tarifa cara, ônibus cheios e passageiros amontoados" e hoje estudantes e sindicalistas fizeram uma passeata percorrendo a Cinquentenário, Amélia Amado, Beira Rio e Praça Camacan gritando palavras de ordem contra o aumento.



 

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