Polícia Federal intimou envolvidos em festa polêmica na UFF, no RJ
PF ouviu depoimento de organizadores, funcionários e reitor da UFF. Peritos analisaram local do evento, em Rio das Ostras depois da realização dos rituais e orgias no mês de maio de 2014.
Investigações
A Polícia Federal abriu inquérito para investigar uma festa polêmica no pólo da UFF, em Rio das Ostras, na Região dos Lagos do Rio em 2014.
Os policiais apuraram denúncias de que no local houve o consumo de drogas, álcool, orgias e rituais satânicos.
O evento foi realizado na noite de quarta-feira de 29 de maio de 2014, por alunos do curso de Produção Cultural.
O convite para o evento foi publicado em uma rede social com o tema "Xereca Satânik - A Festa".
Na sexta-feira, imagens foram divulgadas na internet, chocando e criando uma uma grande polêmica.
As imagens mostram mulheres mascaradas e nuas. Em uma delas, a genitália de uma mulher estaria sendo costurada.
Em outras fotos, elas aparecem num suposto ritual de magia negra, inclusive, com uso de um crânio humano.
Um estudante da instituição, que pediu para não ser identificado, contou ao G1 que as bebidas alcoólicas usadas na festa ficaram armazenadas dentro do novo anexo da UFF.
"A festa ocorreu ao lado do prédio novo chamado multiuso. O diretor do pólo permitiu o armazenamento de bebidas dentro da universidade. O uso de drogas é praticamente liberado. Precisamos de uma intervenção urgente", disse.
Justificativa dos responsáveis
Carlos Eduardo Giglio estava na festa e afirma que tudo não passou de uma apresentação feita por artistas profissionais contratados para fazer parte de um seminário com o tema: corpo e resistência, que tinha o objetivo de chocar os espectadores.
Ele também negou o uso de drogas e a realização de orgia entre os alunos.
O diretor do Instituto de Humanidade e Saúde, responsável pelo curso de Produção Cultural, disse à reportagem da Inter TV que o que estava programado para o dia era uma atividade acadêmica.
A reitoria da UFF informou na época que abriu uma sindicância para apurar com urgência o que realmente aconteceu no local.
O Ministério da Educação tem um árduo trabalho pela frente de conter a cultura satânica disfarçada de Cultura Pop nas universidades brasileiras.
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