Cada ano extra de contribuição aumenta valor do benefício, mas segurado deve ficar atento às regras
Não dependa apenas do INSS: Com a tendência de aumento da expectativa de vida do brasileiro e outros problemas relacionados ao cenário econômico do país, ficou mais arriscado contar apenas com a previdência social.
O segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que pretende se aposentar por idade precisa ter um cuidado a mais: certificar-se de completar grupos fechados de 12 contribuições.
Esse detalhe pode resultar em aumento no valor do benefício, principalmente para pessoas com médias salariais mais altas.
A aposentadoria por idade pode ser solicitada aos 60 anos (mulher) ou 65 anos (homem), desde que o interessado tenha completado ao menos 15 anos de contribuição, o que significa ter feito 180 recolhimentos.
No cálculo dessa aposentadoria, a renda do beneficiário é igual a 70% do valor médio dos salários sobre os quais o segurado contribuiu desde julho de 1994, e mais 1% sobre essa média para cada ano de pagamento. Mas esse acréscimo só ocorre quando o ano de contribuição está completo.
De acordo com essa regra, um idoso que se aposenta com 15 anos e 11 meses de contribuição recebe 85% da sua média salarial, enquanto outro que tenha contribuído apenas um mês a mais fica com 86% da média.
Para um beneficiário com média salarial de R$ 5.000, por exemplo, a diferença no valor da renda mensal é de R$ 50 por mês ou R$ 650 durante um ano.
A conferência das contribuições acumuladas pode ser realizada por meio do extrato do Cnis (cadastro de informações sociais), disponível no site meu.inss.gov.br.
O país tem atualmente 10,7 milhões de aposentados por idade, o maior grupo entre os 34,8 milhões de beneficiários da Previdência, segundo dados do
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