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‘É sinal que eles têm lido o que escrevo’, diz Paulo Chagas


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou operações de busca e apreensão em vários estados do Brasil com base no inquérito que investiga “fake news” contra a Corte


Alvo de uma das ações da Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (16), em Brasília, o general Paulo Chagas, que está em Campinas (SP), onde foi visitar o neto, declarou:

“Foi hoje de manhã. Minha filha me ligou: ‘a Polícia Federal está aqui na porta!’. Eu disse: ‘deixa entrar’.”

E, segundo a VEJA, acrescentou:

“Levaram um laptop. Foram muito gentis comigo. O delegado me ligou. Não tenho o que esconder. Sem dúvida tem a ver com as minhas postagens. Já estava esperando. Se não acontecesse é sinal que ninguém dá bola para mim. É sinal que eles têm lido o que escrevo. Me deram recibo.”

Candidato derrotado ao governo do Distrito Federal na eleição do ano passado pelo PSL, o general da reserva também falou sobre a operação no Twitter:

“Quanta honra! Lamentei estar fora de Brasília e não poder recebe-los pessoalmente.”

Outros militares da reserva e alguns procuradores da República também entraram na “linha de tiro” e “foram chamados a prestar depoimento”.



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