Uma investigação conjunta dos ministérios públicos estadual e federal identificou ao menos 60 casos suspeitos de candidatas “laranja” na eleição de 2018 em São Paulo
Partidos inscreveram essas candidatas sem a intenção de que elas fossem eleitas, de acordo com o MP e o MPF.
As legendas tinham o único objetivo de atingir a cota de 30% de candidaturas femininas e, assim, garantir o fundo eleitoral.
A promotora Vera Lúcia Taberti, que coordenou o levantamento, apurou os casos envolvendo candidatas à Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa paulista (Alesp).
O trabalho resultou em cinco ações de investigação judicial eleitoral e ações de impugnação de mandato eletivo.
Das cerca de 100 candidaturas investigadas, 42 delas têm pedido de impugnação de contas e cerca de 60 são de candidatas de “fachada”, as chamadas “laranjas”, segundo informações do MP e MPF, como noticiou o G1.
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